sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Maio chegou!

Iniciamos o mês de maio com o planejamento do ensaio da quadrilha das crianças!
Surpreendentemente um dia acordei e o nome André Luís não ocupava mais meus pensamentos!
A sensação foi como se meu cérebro estivesse vazio, ou em branco...rss
No dia que isso aconteceu, recordo que de vez em qdo eu pensava no nome voluntariamente, talvez porque tenha ficado tantos dias...semanas...com ele involuntariamente nos pensamentos que quando parou senti uma espécie de vazio!

No primeiro domingo de maio organizamos as duplinhas e vimos que teríamos que juntar as salas, pois tínhamos mais meninas que meninos!
Feito o sorteio das duplas, ficou acertado que no domingo seguinte iniciaríamos os ensaios!
Uma das professoras ficou encarregada de levar o cd com a música de quadrilha e a coordenadora de pedir autorização no abrigo para ensaiarmos no pátio deles.

Segundo domingo de maio, reunimos as crianças, fizemos a oração inicial e fomos para o abrigo.
Lá descobrimos que não tínhamos onde ligar o rádio e precisaríamos de uma extensão!
Enquanto elas tentavam organizar as crianças que se dispersavam para conversar com os idosos...rss...eu fui à portaria verificar se tinham uma extensão para emprestar!

Na portaria do abrigo, aos finais de semana, quem ficava trabalhando eram voluntários.
Neste domingo estava lá um garoto do grupo de Mocidade!
Solicitei a extensão e ele, prontamente, arrumou uma para nós!
E o ensaio iniciou sem maiores problemas, sob os olhos atentos dos queridos idosos que acotovelavam-se à sombra das árvores!

Quase ao final do ensaio, o voluntário que estava na recepção do abrigo veio dar uma espiadinha nas crianças e, depois de um tempinho, aproximou-se de mim sorrindo e brincou:
- Nossa, nem consegui te localizar! Vc se confunde em meio às crianças!
Dei risada!
Era verdade!!! Do alto dos meus 1,53 eu certamente era até menor do que algumas crianças! kkkk

Tão logo o ensaio terminou, as professoras levaram as crianças por dentro do abrigo para o centro para serem entregues aos pais e eu saí pela portaria do abrigo para devolver a extensão.
O garoto estava ocupado atendendo o recebimento de doações e esperei uns minutos.
Logo ele veio, pegou a extensão, perguntou se eu iria dançar com as crianças e eu disse que não, que só estava ajudando no ensaio, mas que todas tinham pares e não precisariam de uma de nós para dançar.
Então ele faz a proposta:
- Você não quer vir ensaiar com o pessoal da Mocidade?! Estamos com falta de meninas! São poucas duplas até agora.
E eu, sem sequer pensar, disse: SIM.

Bom, o 'sim' saiu mais rápido do que o pensamento e eu mesma, depois de ter aceito, não compreendi porque aceitei!
Eu não dançava quadrilha desde a segunda série, quando deixou de ser obrigado às crianças dançar.

Aceito o convite, marcamos de nos encontrar às 15:00hs em frente ao abrigo, pois iriam todos juntos para a casa onde seria feito o ensaio.
No caminho para casa fui pensando, indignada comigo mesma:
- como eu fui aceitar esse convite de um desconhecido?!
- como eu iria para a casa de uma pessoa que eu nunca vi na vida?!
Enfim...eu deveria estar ficando maluca! Eu não era assim! Tudo que eu fazia era sempre bem pensado, planejado! Nunca havia feito nada de impulso desta forma!

Eu não havia dado certeza que iria naquele ensaio porque neste domingo minha mãe estaria sozinha. Ficou combinado de, caso minha mãe não estivesse muito bem, que eu iria no ensaio da semana seguinte.
Surpreendentemente, quando cheguei em casa, havia visita que faria companhia à minha mãe a tarde inteira!
Fiquei entre aliviada e apreensiva! Não estava gostando da idéia de sair com desconhecidos e ir para a casa de alguém que eu jamais vira na vida!

Enfim, tomei banho, almocei, arrumei a cozinha e saí!
Cheguei à porta do abrigo faltavam poucos minutos para as 3 da tarde!
Já havia um número considerável de jovens e fiquei meio encabulada. Tenho dificuldade em me integrar a grupos assim, então fiquei de lado. Ninguém me conhecia e o rapaz que me convidou ainda não estava ali!
Logo que ele chegou, veio expansivamente me comprimentar, apresentar a alguns dos jovens que ali estavam e seguimos rumo à casa onde seria o ensaio!
Lá chegando, fui apresentada à dona da casa e a outros jovens que lá já estavam!

Nem preciso dizer que não gravei o nome de ninguém! Muita gente nova e o único nome era mesmo o do voluntário, em quem eu tratei de ficar próxima o tempo inteiro!
Sem muita demora, as duplas começaram a se formar.
Eu fui apresentada ao meu par, um jovem moreno, pouco mais alto do que eu, que estava doido para dançar mas que estava sem par!
Ficamos lado a lado, fizemos a roda, depois a fila...rss...e qual não foi a minha surpresa quando uma das meninas vira e fala:
- Ah, Poli, assim não dá! O André não veio de novo!

Opa, opa, opa!!! NAQUELE ensaio havia um ANDRÉ?!
Meu coração quase saiu pela boca!
Não era possível isso!
Tinha um André e ele não foi?!
Foi inevitável pensar naquele momento: Será ele o André da minha cabeça?!
Não havia muito o que ficar pensando! Sem sombra de dúvidas era só uma coincidência, pois o da minha cabeça era André Luis!
De qualquer forma, meu cérebro entrou em ebulição! rss

Embora estivesse um ar meio frio, dancei suando. Realmente fiquei alterada!
Naquela mesma semana o nome parou de massacrar meu cérebro e num ensaio de quadrilha, em meio a uma multidão de pessoas desconhecidas, havia UM André!!!

Ai...meu coração dispara de lembrar os acontecimentos! rss

Bom, nem preciso dizer que se antes minha vontade de participar daquela quadrilha era titubeante, agora virara real desejo! kkk
Passei a semana ansiosa, aguardando chegar a noite de sábado para o meu segundo ensaio, mas ainda neste sábado a Rose dançou com um par improvisado, pois o André não foi!

E no domingo também não!
Só me restava esperar o ensaio do próximo sábado e rezar para ele aparecer e poder matar a minha curiosidade! rss
Na verdade era mais, muito mais do que curiosidade, mas também não sei explicar que tipo de sentimento era!
Seria, então, o terceiro sábado de maio e no seguinte já teríamos a primeira apresentação!

Nada havia a fazer além de esperar resignadamente!
Eu nunca tinha desejado tanto ensaiar quadrilha como naquela ocasião, nem quando era criança!

bjs e até o próximo tempinho!

4 comentários:

  1. Claudia adrei sua visita no meu cantinho.vou te linkar.

    mas você gosta de deixar as pessoas anciosas viu!
    eu adoro histórias de amor e a sua história com seu merido é linda (isso que eu ainda nem sei o resto da história)

    bom fim de semana

    beijos

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  2. Nossa venha logo nos contar mais.
    Bjs
    Josi e Léo

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