Em janeiro de 1990 iniciei o trabalho como auxiliar na Evangelização Infantil!
Era um trabalho gratificante com as crianças!
Minha turminha tinha idade entre 7 e 9 anos!
Como havia dito, na primeira vez que cheguei para trabalhar senti que ali eu encontraria a pessoa com quem me casaria, encontraria a pessoa do sonho!
Não dei muita importância, primeiro porque não estava à busca de um relacionamento e segundo porque achava aquilo despropositado. Eu não conhecia ninguém além do grupo que trabalhava com as crianças e eram todos adultos com suas famílias formadas!
Existia um grupo de Mocidade, mas os encontros eram de sábado à noite no horário que eu fazia o meu curso de Evangelização.
Ou seja, a possibilidade era quase zero, bem remota mesmo! rss
Um dia, no mês de Abril de 1990, levantei para trabalhar como em todos os outros dias, mas havia algo diferente!
Sabe quando acordamos com uma música na cabeça, geralmente uma música que a gente nem gosta muito, mas que por mais que tentemos não pensar os trechos da música insistem em ficar na cabeça nos fazendo até cantarolar?!
Pois então! Neste dia eu acordei com um nome na minha cabeça, mas era exatamente como acontece com as músicas: o nome não saía da cabeça de jeito nenhum!
O nome?! André Luis!
Como em todos os dias, levantei, tomei banho, café e saí. Pensava no caminho que deveria ter deixado algo pendente no trabalho, algum cliente com aquele nome e segui disposta a verificar todas as pendências do dia anterior! Poderia ter sido algo importante que eu pudesse ter deixado para depois e esquecido!
Chegando ao trabalho verifiquei tudo, todas as pendências e....nada!
Chequei tudo novamente! Chequei se algo do que eu havia feito sem deixar pendências havia ficado com falhas e....nada!
Estava tudo certo, mas o nome martelava, martelava, martelava meu cérebro.
Martelava, não! Pulsava!
Aí comecei a achar que era algo com a faculdade! Não me lembrava de ninguém com este nome lá, mas havia alguns garotos novos que entraram nos grupos de trabalho e os quais eu não me lembrava os nomes. Podia estar aí a questão! Eu teria combinado algo e teria esquecido?!
Tínhamos um trabalho na Biblioteca da faculdade agendado, mas era na semana seguinte!
À noite, já cansada por não conseguir me desvencilhar do pulsar do nome em minha mente, meio que sem demonstrar dei um jeito de descobrir os nomes dos alunos novos e...nada!
Não havia nenhum André Luís na faculdade!
Minha esperança era dormir aquela noite e que quando acordasse isso teria acabado!
Não via a hora que terminassem as aulas e neste dia acabei indo embora na penúltima aula!
Queria chegar um pouco mais cedo para poder jantar, já que não havia almoçado naquele dia!
Fiz minhas orações noturnas e deitei para dormir com a certeza que aquilo não podia ser nada demais e que, no dia seguinte, tudo teria passado!
Qual não foi minha surpresa quando, ao abrir os olhos no dia seguinte, 'ouvi' como o primeiro pensamento do dia 'André Luís'.
Suspirei meio irritada. Nem havia saído da cama e já previa outro dia como o anterior que me deixou esgotada mentalmente pela resistência em tentar esquecer o tal nome!
E o dia transcorreu tal e qual o anterior, só que neste dia nem fui à faculdade. Estava irritada demais e as aulas não eram atrativas!
Consegui ver minha irmã pequena acordada, meus pais, deu para conversar um pouco com meu irmão e dormir cedo.
E os dias transcorreram assim: todos os dias eu acordava e o primeiro pensamento era André Luis!
Depois de uma semana nesta situação, fui à mesa de uma colega de trabalho e comentei que tinha um nome que não me saía da cabeça, que eu não conhecia ninguém com aquele nome, que não havia nada pendente, ninguém na faculdade e que aquilo, pela duração, estava me deixando extremamente irritada. Ela sorriu e disse: esse é seu futuro marido! Vou querer ser madrinha deste casamento!
Por um momento esqueci a irritação e não pude evitar de dar risada! Aquela menina falava cada uma!
E assim foi no mês de abril por umas duas semanas até entrarmos em maio! Todos os dias eu acordava e ía dormir com o nome André Luis na cabeça. Ficou tão habitual que depois de um tempo nem me incomodava mais. Já estava até dando 'bom dia' e 'boa noite' para ele! kkkkk
Em maio iniciaríamos os ensaios da quadrilha das crianças para a festa junina! A quadrilha da Evangelização Infantil era o ponto máximo das festa, pois as crianças se apresentavam uma única vez, era o dia que mais atraía público e tinhamos uma grande responsabilidade, pois a festa junina era beneficente em prol do asilo mantido pelo centro.
O mês de maio fica para depois!
Super beijo!
Cláu
ResponderExcluirTo AMANDO poder ler emocionantes e instigantes relatos ...
Volte logo com Maio, ok?
Não demore nos contar o final dessa história,estou amando ler.
ResponderExcluirBJs
Josi
que emocionante!!!!! Quero mais!!!! bjksssss
ResponderExcluirClaudia meu nome é Paula e conheci seu blog através do blog da Naty.
ResponderExcluiradorei seu cantinho seus filhos são lindos.
estou adorando sua história .
vou continuar te visitando.
posso te linkar?
conheça meu blog se quiser pode me linkar também.
http://paulaefilhos.blogspot.com
beijos