sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Adeus ano velho...


Penúltimo dia e eu estou aqui tentado classificar este ano de 2011.
Coisas boas e ruins acontecem todos os anos, quiçá todos os dias, mas este ano especificamente aconteceram coisas que foram pontuais no meu amadurecimento como ser humano.
Iniciei o ano como terminei outro: uma mãe de três filhos, que como toda mãe fica 'maluquecida' até o final das férias, que cuidava da casa e que eventualmente ajudava o marido no serviço, mas logo no início de fevereiro o 'fantasma' do câncer de mama voltou a rondar e o ano começou a ficar agitado.
Eu não tinha medo da doença, nem de morrer! Confio e creio em Deus e tinha certeza que independente do resultado eu ficaria bem e criaria meus filhos. Daí até agosto foram vários exames até chegarmos à biópsia que descartou o câncer mas que não descartou uma cirurgia no futuro. Com isso temos exames periodicamente por mais algum tempo.
Embora não tenha medo da morte, vislumbrar a possibilidade de ter um câncer mexe com você lá no fundo, bem no íntimo! Você reavalia conceitos, valores e prioridades porque, afinal de contas, por mais que você seja super positiva e confiante, numa situação destas existem duas saídas: curar ou morrer e a consciência desta possibilidade por si já te faz reavaliar tudo em sua vida.
Senti que tinha mais fé do que imaginava, mas ainda não tinha a dimensão do tamanho que ela poderia ser. Em momento algum, nem mesmo no momento de ouvir o resultado,  eu cheguei perto de me desesperar ou de me apavorar.
Eu fui passando aos pouquinhos de uma esposa que ajudava eventualmente o marido no serviço a seu braço direito. Cheguei ao final do ano fotografando e assumindo grande parte do serviço no computador, me fazendo conhecida nos laboratórios e entre os prestadores de serviço. Posso dizer que cheguei ao final deste ano quase uma profissional!
Financeiramente o ano foi difícil, mas foi melhor que os outros anos.
Em maio, quando estava ainda pesquisando meu nódulo, minha sogra começou a ter sintomas de que algo não ia bem. Daí em diante foram médicos, remédios...uma infinidade deles...mudança na alimentação, vitaminas, muita preocupação da nossa parte até que ela foi internada e o câncer que antes era apenas uma palavra, algo distante em nossa família e que vinha feito fantasma assombrando possibilidades aqui em casa passava a ser real, concreto. Deixou de ser uma palavra e se personificou em dor.
Daí em diante me vi novamente tendo que me confrontar com a fé que eu tinha, mas que não sabia quanto era! Descobri como é difícil você vivenciar aquilo que você diz que crê e compreendi porque tanta gente enfraquece diante da provação. Não é por falta de fé, nem porque a fé seja pequena. Não...de jeito nenhum! É porque dói demais vivenciar aquilo que se crê verdadeiramente. Dói demais entrar em contato com seu interior e se desapegar, aceitar a vontade e os desígnios de Deus, aceitar que somos criaturas Dele e que não nos pertencemos uns aos outros por mais que nos amemos!
Doeu muito e ainda dói, mas não é uma dor de perda, uma dor desesperada. É uma dor conformada que parece que dói mais, que espreme o coração até ele sair pelos olhos. Foi um processo muito difícil que fez modificações em mim, mas que eu ainda não sei avaliar quais são. Só sei que agora eu posso dizer que vivo conforme minha crença integralmente. Descobri que meus atos foram de encontro ao meu discurso, ainda que isso tenha me rasgado por dentro e que eu não precisei me forçar a me comportar assim ou assado, a me obrigar a aceitar isso ou aquilo. Eu simplesmente fui vivendo e aceitando, compreendendo e confiando. Hoje posso dizer que tenho fé verdadeiramente. Eu senti minha fé em toda a sua extensão! Apesar disso ainda não sinto saudades! Na verdade nem sei direito o que sinto, mas ainda parece que não foi real. É algo meio esquisito....Isso deve ser o que chamam 'vivenciar o luto'. Ainda sinto incômodo e mal-estar quando chego em São Paulo, uma sensação muito estranha.
Fazendo essa reflexão vejo que o ano foi bom, apesar de ter sido o mais dolorido que eu tenha lembrança. Eu deixei de ser a 'do lar' e passei a ser uma mãe e esposa  profissional que trabalha em casa, tive mais ganhos do que perdas materiais, estou conquistando aos pouquinhos alguns sonhos e amadureci muito como pessoa e como ser humano com as adversidades e as provações que, embora tenham sido em pequeno número, foram fortes, muito intensas.
Também foi bom porque as crianças...ops...os adolescentes e a criancinha estiveram bem de saúde apesar de algumas intercorrências, foram bem nos estudos, a Tamiris formou e vai para o ensino médio, houve reaproximações familiares que me deixaram muito feliz, eu conheci pessoas maravilhosas através do blog que espero manter amizade nos próximos anos, embora eu esteja falhando com todas ultimamente...ou seria já há muito tempo?
O ano está terminando e leva consigo para 2012 muito aprendizado e uma última provação, mas esta eu tenho certeza que vamos vencer, que a cura virá e que veio apenas como arremate do aprendizado e do crescimento pessoal de todos os envolvidos. Nesta eu sei que a vitória será certa no novo ano!

Desejo a todos um Ano Novo de paz, de realizações, mas acima de tudo de aprendizado e aperfeiçoamento.
Que cada provação, por mínima que seja, sirva para nos fortalecer ainda mais, para nos tornar melhores.
Que Jesus seja o Mestre de nossas vidas nos caminhos a seguir. Que não nos desviemos de Seus ensinamentos e que possamos vivenciá-los a cada minuto de nossas vidas!

E que possamos estar juntos...e próximos - nisso eu peço desculpas a todos pela minha falha - no Novo Ano!

Feliz 2012!!!

Beijos,

Cláudia

sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL!

‎"E deu a luz ao seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa 
mangedoura, porque não havia lugar para ele na estalagem" (Lucas 2:7)
Chegou Jesus ao mundo dos homens sem ter encontrado um lugar para ficar... 
Houve os que o reverenciaram, mas não lhe deram um lugar...
Houve os que se alegraram, mas não o acolheram como o Salvador de todos...
O Natal é a manifestação do amor que salva e conforta a alma de quem aceita a dádiva divina da redenção!
O Natal somente terá sentido se for o dia de acolhimento e de adoção de Jesus como Salvador de todos nós!
Que o Ano Novo que se aproxima traga a todos o entendimento do verdadeiro significado da adoção...
Que a atitude adotiva, assim como Jesus a ensinou, ao dizer-nos "Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei (João 15:12)", possa permear as nossas ações e pensamentos em todos os dias de nossa vida!

Que todos tenham um FELIZ NATAL E UM ABENÇOADO 2012 !



Texto postado pela Drª Suzana Sofia Moeller Schettini no facebook.


Com este maravilhoso texto, desejo a todos os amigos e companheiros deste cantinho tão especial para mim, os meus mais sinceros votos de um Natal cheio de paz, luz, união e harmonia familiar! 

Que Jesus faça parte da festa, que esteja presente na vida e no coração de cada um de vocês!



Feliz Natal!!!

Cláudia

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Homenagem!

E quem foi que disse que toda sogra é bruxa?!
Só porque sogra é universalmente conhecida como rival da esposa do filho não pode ser considerada bruxa o tempo inteiro, afinal de contas até mesmo nos contos de fadas há bruxas boas, do bem, que se encrencam porque não conseguem fazer mal a ninguém!
Tá...tá...tudo bem, bruxa boa é fada, eu bem sei! Então existem sogras que são fadas!

Sabe, este ano fiquei muito triste vendo o Dia das Bruxas ser referido como dia da sogra. Eu até compreendo que tem sogras que são bruxas, que algumas têm até verrugas no nariz, que se metem na vida do casal, brigam com a nora por bobagens, interferem na criação dos netos!
Para algumas sogras não existe nora boa, porque nora é nora e pronto! Para elas a bruxa é a nora, com certeza, mas assim mesmo, como em tudo na vida, não dá para generalizar!
Fiquei triste porque no Dia das Bruxas a minha sogra estava hospitalizada! Siiiim, estava muito doente.
E o que tem a ver isso com aquilo, você deve estar pensando e por isso vou responder:

A minha sogra é uma pessoa admirável! Teve e criou 9 filhos. Criou muito bem, diga-se de passagem, apesar de todas as dificuldades que teve porque 9 dos 9 são pessoas honestas, íntegras, do bem. Isso por si já é uma grande conquista para ela e motivo de orgulho para os que a cerca!
Em quase 23 anos de convivência eu só vi da parte dela disposição para trabalhar, pouco tempo para se entristecer, nada de mágoas e muita disposição para ajudar. Ela tinha vocação para ajudar, sabe?! Ajudava os filhos, a família, os amigos, os desconhecidos!
Tinha uma energia que eu com quase a metade da idade dela já não tenho!
Dançar era sua grande alegria! Ninguém a acompanhava quando o assunto era dançar! Sua energia e sua alegria eram inesgotáveis!
E como ela era com as noras?! MÃE! Ela não era sogra dessas que se mete na vida do filho, que reclama da nora, que põe defeito na lavagem da roupa dos netos, que fala mal pelas costas para todo mundo. Não, definitivamente ela não era assim!
Sempre que podia ela ajudava, aconselhava se achasse preciso, mas sem ser arrogante e sem pretender se meter na vida de ninguém! Isso a tornava meio mãe das noras, também!
Estava sempre trabalhando, batalhando para se manter. Tinha uma energia invejável!
Sempre carinhosa, tinha um abraço cheio de amor que nos envolvia numa energia gostosa, acolhedora! Ah, esses abraços farão muita falta!!!
Minha sogra foi mãe, avó, bisavó e sogra exemplar! Tinha uma aura iluminada! Certamente era um anjo neste planeta Terra!
Você pergunta se ela só tinha qualidades?! Não! Ela tinha defeitos também, mas suas qualidades eram sempre tão mais fortes que os defeitos 'passavam batido'! Quem pode guardar ressentimento de alguém que fala coisas sem pensar porque está nervosa e no momento seguinte já está arrependida?! Era impossível guardar ressentimentos dela!
Eu sempre a admirei demais! Tinha nela um dos exemplos para minha vida no futuro, procurava me espelhar nela em muitas coisas.
Quando minha primeira filha nasceu eu pensei que ela não a aceitaria porque talvez por desconhecimento ela era contra a adoção. Ela sempre respeitou nossa decisão, nunca se meteu, mas falou algumas vezes que era contra, entretanto no dia que ela viu a neta pela primeira vez ficou tão emocionada, pegou-a do carrinho e passou a nos visitar todo domingo por muitos meses! Ela acolheu minha filha por neta e nunca fez diferença entre ela e os netos biológicos! Depois acolheu o Tales e depois a Taís, isso com tanta alegria que só me encheu ainda mais de admiração e por uma gratidão profunda!
Posso dizer com isso que ela era um coração que andava! Seu amor por meus filhos era um dos meus maiores tesouros!
E eu não tenho dúvida alguma que por ser assim como era ela teve todas as noras ao seu lado, juntamente com os filhos, num momento em que muitas mães são abandonadas por todos! Ela fez por merecer todo esse carinho!

Hoje estou triste. Conformada porque confio nos propósitos de Deus, mas assim mesmo, triste!
Minha fada sogra, após 40 dias dodói, nos deixou e foi viver em outro plano de vida na última sexta-feira!
Deixa em mim muita admiração e muita gratidão e em todos que a cercavam, muitas saudades!

Eu e ela, há exatamente um ano atrás, no aniversário do meu sobrinho Pedro.
Foto tirada pela Taís!



Deixo esta homenagem para ela!

Meus agradecimentos e minha gratidão a todos que oraram por ela e pela família!


Grande beijo,

Cláudia

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Fiz a minha estreia...hehe

Quando a Tamiris nasceu e estava na fase das cólicas muita gente falava quando me via desesperada chorando junto com ela:

- Ah, isso não é nada! Você vai ver quando ela for adolescente! Você ter que levar nas festinhas, ficar em casa preocupada com o que está acontecendo na festinha e ainda ter que sair de madrugada para buscar, isso na melhor das hipóteses, porque algumas vezes você vai sair sonada para buscar sua filha e ainda vai ter que fazer entregas em domicílio.

Depois de um tempo as pessoas falavam e eu escutava algo como 'blá, blá, blá, blá, blá...'.
Fala sério: que mãe de primeira viagem com o bebê berrando de cólica vai abstrair que um dia aquela criaturinha vai obrigá-la a sair de madrugada para buscá-la em uma festa?!
Definitivamente era algo totalmente fora da realidade até mesmo quando o Tales nasceu, porque ele tinha as cólicas triplicadas em quantidade e intensidade devido ao refluxo e como eles tinham pouca diferença de idade vinha outro blá, blá, blá. Algo do tipo:

- Ah, agora com dois você vai ver só como essa fase é a melhor! Com essa diferença de idade...huuum...imagine os dois adolescentes indo para baladas! Seus finais de semana serão todos em claro esperando para ir buscá-los nas festas!

Nestas horas eu só pensava que me servia de consolo saber o que significava passar a madrugada toda acordada sem precisar buscar ninguém!

Aí o tempo passou, meus filhos cresceram, adolesceram,  e não tem como! A gente fica com aquela pontinha de dúvida: quando será que vou começar a virar madrugada esperando para buscar estas criaturas?
Mas eles, os meus adolescentes, não manifestaram desejo nem gosto por baladas e eu ficava tão, mas tão feliz com isso! Filhos caseiros, que dormem cedo, o sonho de qualquer mãe!
Não...definitivamente eu não passaria por essa experiência de passar a noite acordada esperando para buscar ninguém!

É...Não é bem assim...rss
Desde o início deste ano as conversas giram em torno de festas de 15 anos! Festa dela, das amigas, das amigas das amigas...
No último sábado foi aberta oficialmente a temporada de festas de 15 anos das amigas da filha!
Foram dias...ou seria meses?...falando sobre a roupa, que tinha que escolher fantasia, tinha que pesquisar, tinha que ser algo preto!
E poucos dias antes da festa não era mais apenas uma, mas duas fantasias! O filho foi convidado também!
Ele circula bem entre as amigas da irmã e acaba recebendo convites para as festas! ehehe
Olhamos algumas coisas na internet e na sexta o pai foi com eles escolher os ditos trajes para a festa! Comédia total, porque já dizia a propaganda do Gelol: não basta ser pai, tem que participar!
Como eu estava cuidando da vovó em Sampa, ele foi com as crias escolher as fantasias. Tales foi de 'Caveira de Ouro' e Tamiris improvisou acessórios, utilizou um vestido preto e foi de Bruxa.

Pausa:

Conversa do pai comigo ao telefone. Eu no hospital e eles três na loja:
Pai: Preta, comprei a fantasia do Tales: uma túnica de caveira e uma máscara para combinar...
Eu: Ah, legal! Eu já tinha visto com ele essa fantasia na internet. E para a Tamiris, achou alguma coisa aí?
Pai: Bom, ela vai precisar de um vestido preto, porque comprou acessórios para bruxa e tem que ter vestido preto...
Filha ao fundo: EU JÁ TENHO VESTIDO PRETO, PAAAAI, JÁ FALEEEEI...
Pai: Aquele vestido preto da sua mãe?
Filha: É...
Pai: Com aquele vestido indecente da sua mãe você não pode ir...Preta, ela quer ir com aquele vestido preto seu! É muito indecente...
Filha: NÃO É INDECENTE NADA, PAI. EU JÁ USEI ELE ANTES...
Pai: viu, Preta, quando você chegar você vem com ela na cidade providenciar um vestido preto...
Filha: EU VOU USAR AQUELE MESMO, PAI...
Eu: Tudo bem...quando eu chegar a gente resolve isso, tá bom?
Pai: Isso, quando você chegar você providencia um  vestido preto para ela!
Eu: Compra uma máscara da Uniqua e um nariz de palhaço para a Taís...

Despausa.

E o assunto foi encerrado comigo, porque eles continuaram discutindo a indecência do MEU vestido! kkkk
E eu imaginando a cara da vendedora diante da situação: a mulher pode usar vestido indecente, mas a filha não! kkkkkkk
Pois bem, isso feito, sábado ela fez unhas, cabelos, eu ajudei a arrumar a roupa, levei para terminar de arrumar os cabelos na casa da outra amiga passando antes na casa de outra amiga para levar junto, depois fui buscá-la com o Tales pronto e fomos levá-los à festa.
Ela foi com o meu vestido, porque não era indecente nada! kkk

A previsão para os parabéns era entre 23:30h e 00:00h, eles me ligaram para buscar por volta de 01:05h e chegaram no local combinado por volta de 01:30h. Fui devolver a amiga da filha...aquela que passamos para levar junto para arrumar os cabelos e chegamos em casa perto, beeem perto de 02:00hs.
Estreei ficando acordada esperando a festa acabar para buscar os filhos! kkk
De agora até novembro do ano que vem vamos ter repetições destas algumas vezes...

O que posso dizer é que é tudo de bom! Filhos são presentes de Deus e eu curto cada fase deles, ainda que tenha que ficar aqui morrendo de sono para esperar as festas acabarem!

Agora uma fotinho dos meus adoráveis 'monstrinhos'.



Grande beijo,

Cláudia

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Blogstorming: Publicidade nos Blogs Maternos


Bem gente, ontem foi o dia do Blogstorming materno do Clube de Mães e Pais Blogueiros e o tema era sobre publicidade nos blogs maternos.
Como é um assunto novo para mim e eu precisaria de tempo para ter acompanhado as discussões, precisaria ter visitado blogs com publicidade, pensado a respeito para ver o que eu verdadeiramente penso a respeito, acabei não escrevendo.
Estamos vivendo uma situação bem complicada aqui e não estou nem com muito tempo, nem com nada de cabeça para sentar e elaborar sobre algo que não domino.
Em sendo assim, e tendo em vista que o assunto é importante haja vista que os blogs maternos e paternos estão tomando conta da blogsfera, vou postar os links das amigas que escreveram a respeito!

Coisas de Lara
Eu Aprendo Enquanto Ensino
Confissões Maternas
Minha Maria
Vivi Manzur
Sylvia e Bruno - Papais da Gabrielly
Mon Maternité
Brasileira Sim Senhor
Bien Chez Soi
Imensa Vida
Donna Brasileira
Diário de uma Mãe Brasileira na Ungria
Cantinho do Samuel

Parabéns pelas postagens, meninas!

Grande beijo a todos,

Cláudia

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

PEDIDO DE AJUDA - DOAÇÃO DE SANGUE


Amigos que visitam nosso blog e que moram em SP,

Hoje venho pedir ajuda para quem puder colaborar!


Minha sogra está internada e estamos precisando de DOAÇÃO DE SANGUE de QUALQUER TIPO!

Quem puder ajudar deverá doar para:

NORVALINA TEIXEIRA GIMENES
Hospital Municipal do Tatuapé - 7º andar, leito 02

O Hemocentro fica no próprio hospital, no andar térreo, de segunda a sábado das 08:00h às 13:00h



Desde já a família agradece!


Cláudia

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Opiniblog - Avalie nosso blog!


Pessoas queridas que nos visitam,

O nosso bloguinho está sendo avaliado este mês pelo Opiniblog, que é um grupo pertencente ao Clube de Mães e Pais Blogueiros
Quem puder nos ajudar, entre e avalie por favor.
São apenas 5 quesitos para serem respondidos.
Desta forma poderemos melhorar um pouco o blog. Estou querendo fazer algumas mudanças e creio que esta avaliação vai ajudar.
No primeiro link (Opiniblog) consta todos os 10 blogs que estão sendo avaliados. Quem quiser, pode avaliar os outros também.

Para participar da avaliação deste blog, clique AQUI para abrir o formulário.

Tenham todos uma semana abençoada!

Cláudia

sábado, 15 de outubro de 2011

♫"Vivemos esperando dias melhores..."♫


Quinta feira fui ao Encontro da Família no colégio onde o palestrante, pastor Braguinha, fez uma brilhante palestra.
Como eu adoro músicas e sempre associo músicas a momentos da minha vida, tive grande empatia com ele justamente porque ele usou trechos de músicas para falar à alma!
Eu adoro essa música dos Jota Quest, mas nunca havia prestado atenção na letra, no seu significado e quando o pastor colocou a colocou dentro do contexto da palestra não tive como não me emocionar!
Porque será que geralmente ficamos esperando as coisas melhorarem, esperamos que o dia de amanhã seja melhor que o de hoje, que amanhã faremos tudo melhor, que no futuro saberemos melhor como lidar com certas situações?
Apostamos no futuro mas esquecemos que o futuro é hoje!
Precisamos ver que hoje é o dia de fazermos tudo melhor, que hoje podemos ser um pouco melhores, que hoje podemos ser mais felizes, que hoje podemos (e devemos!) agradecer a Deus a vida que temos, a família que temos, os filhos que temos.
E se todos estão com saúde, bem dispostos, com empregos, indo bem na escola é hoje que temos que ver tudo isso como bênçãos de Deus e temos que ficar felizes.
Levamos uma vida atribulada, corrida e não prestamos atenção nas maravilhas que nos cercam!
Gente, este ano minha mangueira encheu de flores e de frutos e eu nem havia percebido. É no fundo do meu quintal, dou de cara com a mangueira toda vez que saio, que penduro roupas e este ano ela não ganhou fotos da florada como faço todo ano. Somente esta semana me dei conta que as mangas ou estão caindo ou estão grandes, já!
E quanta coisa a gente deixa passar assim, debaixo do nosso nariz?
Quantos momentos dos nossos filhos a gente deixa passar despercebido porque o dia está corrido, porque temos muitos compromissos, porque temos preocupações, porque estamos com a cabeça cheia de problemas!
Senti um aperto no coração quando vi minha tão-amada mangueira abandonada e me perguntei quanta coisa mais eu deixei passar despercebido na vida dos meus filhos, na vida do meu marido, na minha própria vida.
Nossa felicidade está no hoje, está nas coisas pequenas que reunidas formam nossos dias, nos pequenos detalhes que sequer notamos na correria. Nós vamos atropelando a vida e vamos deixando para sermos felizes depois, amanhã, no futuro. Colocamos metas para o dia da nossa felicidade: será quando eu tiver minha casa, meu carro da marca ou modelo tal, quando meus filhos nascerem, depois que eles crescerem, quando se formarem, quando eu mudar de emprego. Esquecemos que vamos alcançando as metas e vamos criando novas metas para sermos felizes sem sermos felizes de verdade com o que já conquistamos!
Por agora, depois de muito pensar na palestra, decidi que quero ser feliz hoje, quero fazer de cada dia meu e dos que me cercam dias melhores sem esperar que esse dia chegue num dia incerto e não-sabido porque ele já chegou quando acordo e vejo meus filhos bem, quqndo vejo meu marido saindo para trabalhar, quando tenho um dia cheio de atividades!
Quero viver cada minutinho fazendo de cada um deles minutinhos felizes e quero proporcionar dias felizes a todos que me cercam.
Estou me propondo a curtir cada momento, a não deixar passar a florada do pé de manga, a não deixar passar a florada do crescimento dos meus filhos e quero que a meta da minha vida na avaliação final seja que eu diga: valeu à pena porque eu fui feliz a cada dia!
Espero conseguir! Vou me empenhar!
Não pretendo chegar no futuro, olhar para trás, avaliar minha vida e constatar que  'Devia ter amado mais...'.
Quero ver o pôr do sol muitas vezes, aceitar as pessoas como são, me preocupar menos, me
importar menos com problemas pequenos! 


Enfim...o acaso vai nos proteger e temos que fazer de nossos dias dias melhores HOJE!


Grande beijo,


Cláudia

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

De quantas formas alguém pode ser especial?


Quando ele chegou era especial porque foi muito, muito esperado! Ele foi tão especial quanto cada um dos meus filhos porque embora eu não tivesse amizade ainda com a mãe dele, eu torcia muito para que ela realizasse seu grande sonho: a maternidade!

Ah, como ele era (e continua sendo) lindo! Cabelinhos cacheados, rostinho de anjo, olhos brilhantes e espertos!
E aí ele foi crescendo e fomos notando que ele era um pouquinho diferente das outras crianças da idade dele. Tudo bem, afinal todo mundo tem suas diferenças!
Ele era encantador, tinha (e ainda tem) um sorriso cativante mas não gostava de multidão, não gostava que ninguém ficasse pegando nele, beijando, mas e daí?! Qual bebê gosta de ficar sendo agarrado, beijado, apertado, principalmente por pessoas de pouco contato, não é verdade?
Aí ele passou a ser especial porque para se ter o direito de participar da vida dele era preciso aprender a respeitar seu espaço. Isso feito, ele se comportava como um lord.
Ele tinha suas próprias regras para a convivência e quem quis receber ensinamentos dele observou, respeitou seu espaço e seu tempo e de quebra conquistou seu coração!
E em sendo ele um pouquinho diferente...mas só um pouquinho...começamos a ver que atos como andar, falar, pedir coisas não são tão simples assim, não são tão naturais assim, que a gente se acostuma a achar tudo muito natural, mas que na verdade todas estas coisas são muito difíceis para quem está entrando neste mundo agora!
E cada conquista com ele era uma grande alegria!
Eu sempre me despedia dele dizendo: 'eu vou te beijaaar...' e ele encolhia os ombrinhos com uma carinha sapeca como que dizendo: 'não vai não, porque eu não vou deixar'. E eu respeitava o tempo dele porque até um beijo pode ser uma violência quando o outro não o quer receber, entretanto no dia que falei que ía beijá-lo e ele veio ao meu encontro com o corpinho e me deixou beijá-lo...meu Deus, eu chorei de emoção! E aí eu beijei, beijei, beijei para compensar todos os meses que ele não deixou! rss
Eu, definitivamente, havia conquistado o direito de beijá-lo!!!
A Taís fazia dele gato e sapato: beijava, abraçava, agarrava e se jogava no chão grudada nele. Com ela estava sempre tudo bem, mas naquele momento ele me deu o privilégio de poder beijá-lo!
E daí em diante chorei várias vezes de emoção quando o telefone tocava e eu ouvia: 'Cláu, ele pediu água', 'Cláu, ele foi até a geladeira e pediu danone', 'Cláu, fui na loja tal e ele pediu pirulito', 'Cláu, ele comeu bolacha com manteiga'. E a cada novidade chorávamos de emoção! E nos divertíamos também vendo-o encontrar letras em tudo que se possa imaginar, até mesmo nas ranhuras do asfalto na rua!
Choramos de ansiedade, choramos de apreensão algumas vezes, mas choramos muito mais de alegria com suas conquistas!
Ele vive para nos surpreender! E surpreende com seus aprendizados, com coisas que ninguém sabe onde ele aprendeu! Com quase 2 aninhos ele identificava números simples e nós pensávamos: deve ser por causa do Vila Sésamo que mostra os números e ele presta muita atenção, mas  hoje ele indentifica números de 3 dígitos...que nós sabemos! E ele indetifica figuras e as nomeia, tais como hexágono! De onde uma criança de 4 anos tirou esse nome tão difícil?!
E para nós ele cresce, supera todas as nossas expectativas e nos surpreende, mas para a sociedade ele tem que ter um rótulo apenas porque é um pouquinho diferente. É autista?! É asperguer? Tem espectro? É superdotado? Tem QI acima da média? É autoditada? De que importa tudo isso para nós que convivemos com ele, para nós que o amamos?! Nada, afinal ele é um garotinho esperto, cheio de vida!
Para a o sociedade ele poderá ter um rótulo mas para nós ele é um garotinho que gosta de letras e números, mas também gosta de carrinhos, bolas, caminhões e ônibus...os de verdade, sabe? Gosta de bicicleta, de balancinho, de brinquedo barulhento como todo menino, como toda criança!
A sociedade precisa do rótulo porque não se dá o direito de tentar compreender com o coração e precisa de teorias para lidar com quem é um pouco diferente enquanto que apenas o coração já resolveria toda a questão! Quem se permitiu observá-lo e conhecê-lo não precisou de teoria alguma para compreendê-lo e para interagir com ele! Não precisa mesmo, porque embora seja um tiquinho de nada diferente, ele compreende regras e as segue.
Com amor e boa-vontade ele poderia nem obter um rótulo! Com amor e boa-vontade ele poderia cursar a escola normal sem ser diferenciado por suas habilidades. Com amor e boa-vontade era só e tão-somente dar a ele as atividades adequadas ao seu desenvolvimento. Para isso eu tenho certeza que não é necessário nenhuma teoria, nenhum rótulo!
Hoje é preciso matar um leão por dia para que ele tenha o direito de receber educação adequada  porque fazer uma atividade diferenciada para ele dá trabalho!
Será que dá mesmo?! Ou será que é mais cômodo trabalhar com um padrão e todo o que sai do padrão tem que ser encostado, tem que ser isolado, tem que ser levado para outro canto?!
Ele é um garoto alegre, cheio de vida, de energia, que fala coisas muito divertidas e que aprende, não da mesma forma que as crianças dentro do padrão, mas que aprende no tempo dele e muito mais do que as outras porque ele demonstra conhecimentos que as outras não possuem!
Ele é encantador e é louco pela Taís!
Sua primeira frase: não Taís!
O primeiro aniversário que curtiu sem chorar? O da Taís!
A única pessoa com quem ele fala ao telefone? Taís!
É muito prazeroso ver os dois brincando, pulando na cama, pulando de uma cama na outra, correndo no quintal!
E é muito divertido para mim ser não a 'tia Cláu' como a mãe dele se refere a mim, mas ser 'a mamãe da Taís' como ele me identifica!
É muito divertido saber que quando ele vê um cachorro labrador que ele identifique como 'o cachorro da Taís'.
E se para a sociedade ele é especial apenas porque possa vir a ter um rótulo, para nós ele é especial porque é nosso menininho amado e porque nessa caminhada muito tem nos ensinado sobre o ser diferente!
Para mim ele é especial porque é o melhor amigo da Taís, porque chama o Tales de 'meu amigo', porque adora vir correr no meu quintal, porque adora jogar bola, porque adora brincar de pular com a Taís, porque quando vem aqui não quer ir embora e pede para a mãe 'só mais um pouquinho', porque é um menino feliz!

Eu aprendi com ele que ser diferente não é bom nem ruim, é apenas diferente!

Se você convive com alguém um pouco...ou muito...diferente, não julgue, não tente nivelar pelo padrão e descubra de quantas formas essa pessoa poderá ser especial na sua vida, não por ser diferente, não por ter um rótulo, mas por você conseguir se desprender de padrões para  compreendê-la. Quem sabe você até conquiste o direito e o privilégio de ser amado por esta pessoa!
 
Grande beijo,
Cláudia

sábado, 1 de outubro de 2011

“A sabedoria que só se conquista aos 2 anos”


Crônica publicada em 11 de outubro de 2009, na Revista do Correio.

“A sabedoria que só se conquista aos 2 anos”
 

Por Maria Paula (mariapaula.df@diariosassociados.com.br)

Há alguns meses, recebi um texto escrito pelo Rodrigo Leão, um amigo querido que foi VJ na MTV junto comigo. Hoje é publicitário, escritor e pai! Assim que o li, pensei em ceder este espaço para publicá-lo no Dia das Crianças como uma homenagem às crianças que existem dentro de mim e de você!
 

Eis o texto:


Tem um cara muito louco que mora aqui em casa comigo e com a minha mulher. Ele tem 2 anos de idade e diz pra todo mundo por aí que é meu filho, apesar de que somos absolutamente idênticos. Ele está sempre feliz. Muito feliz. Extremamente feliz. Tanto que resolvi adotar seus hábitos e comportamentos. Segue a lista que preparei e que pretendo seguir com disciplina e rigor para ser muito mais feliz.
1. Sempre que possível, corra peladão pela casa gritando: “Tô peladão! Ebaaaaa!”.
2. Nunca perca a chance de dar um beijinho ou um abraço em alguém que estiver ali, dando sopa.
3. Não tenha medo de puxar conversa com alguém interessante. Aponte para o céu e diga: “Óia! Um avião grande!”. Siga conversando naturalmente.
4. Tire uma soneca depois do almoço onde quer que esteja. (Lembrete: menos ao volante).
5. Desenhe no box do banheiro enevoado pelo vapor. Ao concluir cada desenho ou mesmo apenas deixar a palma de sua mão impressa diga: “Ebaaaaaa!”.
6. Vire mais cambalhotas. Um mínimo de três por semana. Diga: “Ebaaaa!” antes e depois de cada evolução.
7. Pule na cama. Mas não muito perto da beirada. Diga repetidamente: “Ebaaa-ebaaaaa-ebaaa!”.
8. Minta deslavadamente. Mas nunca em causa própria.
9. Convide todo mundo pra tudo: “Vâmo deitá no chão, pessoal?”, “Vâmo tomá suco, pessoal?!”, “Vâmo naná, pessoal?”.
10. Acorde bem cedo e berrando a plenos pulmões. Só pare quando alguém vier te abraçar.
11. Tenha medo da sua comida.
12. Acredite nas versões alternativas. Por exemplo: que um trovão pode perfeitamente ser o pum de um elefante voador gigante.
13. Diga “obrigado” e “por favor” sempre, mesmo que fora de contexto.
14. Use o MSN ou o Skype para fazer uma videoconferência com seus avós, durante a qual, dance, corra, vire cambalhotas e identifique interessantes partes do seu corpo como o nariz e a bunda.
15. Mostre o seu pé para as visitas. Olhe de forma atenta e não sem curiosidade para a extremidade e comente: “Ó…o pé.” Depois de alguns segundos de silêncio respeitoso, sugira que a visita mostre o pé dela pra você.
16. Convide sua mãe pra passear quando ela menos esperar.
17. Encontre as formas ocultas nas coisas: uma torrada que parece um coração, um guardanapo dobrado que parece um pato ou uma luva que parece um cavalo. Diga “Ebaaaa!” sempre que isso acontecer.
18. Quando fizer uma gracinha que todo mundo goste, repita.
19. Chore rápido e esqueça por que chorou mais rápido ainda.
20. Sinta orgulho das coisas que consegue fazer sozinho, mas nunca sinta vergonha de pedir ajuda pra quem você ama.
21. “Ebaaaaaaaa!” “

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Como é que faz, mãe?!


Todo mundo fica maluco com a fase do 'porquê' das crianças.
Realmente é muito complicado! Eles não têm fim para as perguntas e aí ou você perde a paciência na segunda ou terceira pergunta ou você tem paciência até a milésima pergunta mas fica sem saber o que responder!
É...eles fazem perguntas que a gente nunca pensou numa resposta! kkk

Pois bem, eu tenho ficado maluca com o 'como se faz, mãe?'!
Taís agora deu para querer saber como faz as coisas. Olha para um objeto e começa com a temível pergunta!
Dia desses ela estava no quarto, veio até mim e começou:

- mãe, como faz o guardarroupas?
- ah, filha, eles pegam a madeira, cortam, modelam e fazem as peças, depois montam e vira um guardarroupas...
- mas mãe, como eles modelam?
- eles fazem um desenho e a partir do desenho eles cortam a madeira...
- mas como é que eles cortam a madeira, mãe?
- com as ferramentas próprias para cortar a  madeira...
- mas como é no nome das ferramentas, mãe?
- serra, lixadeira, desempenadeira e mais um monte que não sei o nome...
- mas como eles conseguem montar, mãe?
- eles olham o desenho e montam igual o seu castelinho...
- mas o meu castelinho não tem parafuso. Como eles colocam o parafuso, mãe?
- com a chave de fenda...
- mas o parafuso entra sem o furo, mãe?
- eles fazem o furo...

Bom, esse papo foi longe. Digamos que foi até eu cansar e mandá-la ver desenho um pouco, porque o assunto para ela não tinha fim e eu fui ficando sem ter o que dizer! kkk

Sexta ela começou de novo. Eu dirigindo, ela na cadeirinha no banco de trás.
Eu:
- quer que ligue o rádio, amor?
- não...eu tava pensando...
- pensando em quê?
- mãe, nosso carro é um Fiat, né?
- é sim...
- como é que se faz um Fiat, mãe?
- do mesmo modo que se faz todos os outros carros...
- mas mãe, como é que eles fazem o Fiat, com o quê?
- com placas de aço.
- mas como eles fazem a placa de aço virar um Fiat, mãe?
- eles têm moldes das partes, aí cortam e montam...
- mas mãe, como eles fazem as partes virarem um  carro?
- modelando cada parte de acordo com o desenho...
- ah, eles fazem desenhos iguais aos do guardarroupas?
- sim, fazem...
- mas como eles fazem a forma do Fiat, mãe?
- já falei que é com o molde, Taís...
- mas mãe, a placa de aço não é reta?
- é...
- como eles fazem para ficar um Fiat, mãe?
- Eles têm formas que moldam as partes, depois montam cada parte de acordo com o desenho e aí vira um Fiat...
- mas mãe, eu quero saber como eles fazem a forma?
- (sem nada melhor para falar, dirigindo no trânsito) eles moldam igual você faz com a massinha de modelar...
- mas a placa de aço é molinha, mãe?
- não...é dura, mas eles esquentam e ela fica mole.
- aaaah, minha massinha também fica quando eu fico amassando muito ela...
- pois é...é parecido, então.

E isso não tem fim. Antes essas situações eram esporádicas, agora são frequentes!
Estou achando isso muito mais complicado do que os 'porquês'! kkk
Não me lembro de Tamiris e Tales fazerem esse tipo de perguntas. Ela acaba se diferenciando em tudo.
Será que são os estímulos?!
Embora eu sempre tenha estimulado muito os grandes, ela certamente é muito mais estimulada porque tem eles.
Ela desenvolveu muito mais depressa e tem uma percepção muito mais ampla do que uma criança da idade dela que conviva com pais e irmãos com pouca diferença de idade.
Bem, fato é que ela tem me deixado doidinha com seus questionamentos!

Beijos e tenham uma excelente e abençoada semana!

Cláudia

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O que é que existe no fundo do meu ser?


Oh, questão filosófica: o que é que existe no fundo do meu ser?
Pois é...tenho me perguntado isso há dias!!!
Sabe, tem dias que pareço um poço sem fundo! Tenho vontade de detonar...comer tudo que vem pela frente! De onde aparece essa fome insaciável?!
Tenho a impressão de que ou roubaram meu estômago, fico sem nenhum compartimento para receber a comida e preciso encher todo o abismo... o oco existente dentro de mim.
Ou será que não roubaram e sim colocaram outro estômago gigante junto com o meu...ou ainda aumentaram o meu para ficar do tamanho do mundo?!
Dúvida cruel!!!
Fato é que tem dias que eu sinto a fome de 10 ursos e estes dias geralmente coincidem justamente na semana em que eu estou impossibilitada de ir gastar as calorias...ah, essas odiadas inimigas...na academia!
E não pára por aí, não!!!
Sabe aquela noite bem dormida?! Pois é...tem semanas que elas deixam de existir!
Como é que pode um ser que levanta da cama antes do sol aparecer, começa o dia na maior correria para cima e para baixo  fazendo mil coisas ao mesmo tempo ficar feito coruja quando a noite cai?
Pois é...a mesma criatura que rouba meus estômago tem roubado meu sono, também!
E ela, a criatura, não se contenta com uma noite! Não...de jeito nenhum! Tem que ser uma semana inteira!
E aí ao final de uma semana você se sente um zumbi, não fala mais coisa com coisa, começa a guardar leite no armário da cozinha e adoçante na geladeira.
Perder a chave, o prendedor do cabelo ou esquecer palavras diíceis como garfo, chinelo, chuveiro já nem conta mais! Depois de um tempo você começa a achar normal falar para o filho ir ao pão comprar um litro de leite ao invés de pedir par ele ir ao mercado comprar pão e leite!
E se acostuma com as gargalhadas que eles dão ouvindo suas asneiras insônicas!!

Ah, e essa estranha criatura está levando meus cabelos também!
Agora, pensando bem...será que a criatura pegou meu estômago e está fazendo um alien...um boneco com o pobre coitado e os cabelos?! Como será que ficaria um estômago com cabelos?!

De onde vem essa criatura?! O que ela quer comigo? Onde foi que encontrou meu endereço? SOCORROOOOOOOOO
Estou tentando descobrir o que existe no fundo do meu ser, que estranha criatura é essa que está virando minha vida do avesso, qual o nome dela e, principalmente, como faço para ela se afastar de mim! kkkk

beijos amalucados!

Cláudia

sábado, 10 de setembro de 2011

Adoção: Amor Verdadeiro


Eu sempre sonhei ser mãe desde menina. Acho que desde criança!!!
Dizem que isso é natural da mulher, mas acho que não! Pelo menos em minha adolescência não via ninguém da minha idade sonhando em ter filhos!
Nunca sonhei em fazer uma carreira, em fazer um mestrado ou coisa do gênero. Meu sonho era o de SER MÃE!
Embora eu não tivesse nada físico até o casamento, embora sempre tenha tido muita saúde, algo me dizia que eu jamais ficaria grávida, mas ainda assim sonhava que seria mãe! Mãe de quatro!!! Sim...quatro filhos!!!
Eu fui muito certinha, quis fazer tudo direitinho como mandavam as regras da casa: encontrei uma pessoa por quem me apaixonei, e já nos primeiros encontros descobri que era o homem da minha vida, aquele com quem eu viveria até ficar beeeem velhinha, namoramos, noivamos, planejamos 'nossa vida inteira', preparamos nosso ninho e casamos!
Um filho estava planejado para o primeiro ano de casamento, mas ele não veio!
Quem sabe no segundo ano?!
Mas qual o quê! Nada do filho chegar!
E eu continuei sonhando, algumas vezes (muitas!!!) me desesperando, chorando, rezando, perguntando 'porquê não?', pedindo a Deus que me desse o filho tão sonhado, desejado e já tão amado!
E dentre nossos planos de vida toda estava a adoção! E em meio a rebates falsos, idas e vindas a médicos que não encontravam nada de errado, decepções e uma grande depressão, vi que aquele sentimento tão meu de que eu jamais geraria uma criança parecia ser mesmo realidade!
Nossos planos eram ter dois filhos biológicos e dois filhos adotivos, mas porquê esperar mais, tentar mais, nos decepcionarmos mais se podíamos adotar, se já tínhamos esse plano antes mesmo do casamento?!
Decidimos parar de tentar e ir à busca da adoção!
E quando eu realmente fiquei feliz novamente, passei a planejar as coisas para o filho que viria...sim, porque na adoção eu sabia que não me decepcionaria!...passei a ouvir: 'e se você se arrepender?!', 'e se não der certo?!', 'porque você não tenta ter um filho seu' (como se os filhos adotados não fossem nossos!!!), 'e se você adotar e ficar frustrada por não ter sentido o filho dentro de você?!', 'isso é loucura porque criar filhos dos outros só dá problema!', 'você não tem medo de ser filho de alguém de má indole?!', e aí passei a me decepcionar com as pessoas!
Mas tudo bem, isso faz parte da vida! No início fiquei chateada, depois indignada, depois passei a tentar explicar algumas coisas e depois passei a ignorar toda e qualquer manifestação preconceituosa produzida pela ignorância humana, me libertei e me dei o direito de sentir-me realmente feliz!!!
Quando mandamos os documentos eu realmente me senti grávida!
Descobri, então, que estar grávida não é estar gerando uma crinça dentro do corpo! É estar gerando uma criança dentro da alma!!!
Sim, eu estava grávida! Fiz enxoval, preparei a casa e exatamente 8 meses depois que enviamos os documentos nossa primeira filha, tão sonhada, desejada e amada nasceu!!!
Trouxe felicidade, trouxe alegria, trouxe luz às nossas vidas!
E dois anos e meio depois tivemos nosso segundo filho, que veio complementar nossa felicidade!
E há 3 anos e 3 meses, ganhamos nossa terceira filha!
E hoje esperamos pela nossa quarta filha, com a mesma ansiedade com a qual esperamos a primeira, o segundo e a terceira!
Todos foram muito desejados e amados antes mesmo de nascerem e de todos me senti grávida sem tê-los carregado no meu ventre!
Hoje posso dizer tenho a família que sonhei, que meus filhos são muito mais do que ousei pedir a Deus, que sou feliz e uma mãe realizada!
Posso dizer que não tê-los carregado no meu ventre não fez diferença alguma, não me fez menos mãe nem menos mulher, não me deixou uma pontinha sequer de ressentimento nem contra Deus, nem contra a vida!
A gente pode ser feliz com o que a vida nos apresenta se não nos prendermos a padrões, a preconceitos e, principalmente, à opinião alheia!

Por: Cláudia Gimenes
Postado: 26/08/2010 em Rede Mulher e Mãe

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Com que velocidade nossos pequenos evoluem!


Quando sentei aqui hoje pensei em postar um texto meu que foi publicado na Rede Mulher e Mãe, mas comecei a ler e-mails, responder e de quebra ouvir as coisas que estavam acontecendo à minha volta.

André e Tamiris foram ao desfile de 07 de setembro: ele porque conta como letivo e ela para participar de uma atividade com as amigas adventistas.
Eu aqui, neste computador tentando colocar leituras em dia num flash de tempo com Tales e Taís falando pelas tampas.
A certa altura vem Taís:

- mãe, o Tales pode comprar bolacha recheada?
-não porque eu não tenho dinheiro aqui. O dinheiro que eu tinha na carteira usei para colocar combustível ontem. Só mais tarde, então...
- mas o Tales tem dinheiro, mããããe...
- então pode ir.

Alguns minutos depois o Tales grita por ela no portão, ela abre a janela, ele fala que o dinheiro não deu e pede para ela pegar mais algumas moedas na carteira dele.
Ela não achou a carteira dele, pegou o cofre dela, perguntou quantas moedas ele queria, ele falou:
- uma só que tem o número 5 e o número 0. (ela não saber ver o número inteiro ainda!).
Ela procurou a moeda de cinquenta centavos e jogou para ele. Quando ele estava saindo ela grita:
- TAAAAAAALES...
Ele volta para atendê-la:
- o que foi?
- ó, quando você chegar o troco é meu, viu!
- mas não vai ter troco...
- vai sim e o troco é meu porque a moeda é minha!
E ficou sentada no sofá esperando ele chegar com o cofre aberto!

Aí fiquei pensando: com que velocidade essas crianças evoluem! Tamiris e Tales com a idade dela nem se davam conta do que era dinheiro, nem se tinham, nem quanto tinham. Eles usavam moedas para brincar. rss

Quando ela tinha perto de 3 anos, um dia pedi para ela entregar um troco que continha uma nota de 5 reais e uma moeda de 50 centavos para o pai. Ela pegou, olhou, olhou e entregou só a moeda para ele. Ele, então, falou que faltava ela entregar a nota e ela disse que não, que aquele era dela para comprar 'palinticoma' (balinha de goma).
O pai, então, achando-se esperto, falou:
- então vamos trocar...eu te dou essa aqui e você me dá esse que está com você.
Ela olha para ele com a maior cara de sapeca e fala:
- não quelo tocá...
- porque, amor?
- puquê esse compa mais palintigoma!

Claro que a gente se surpreende, né?! Como ela podia saber que a nota comprava mais do que a moeda com essa idade?! Nós nunca ficamos fazendo referência que nota compra mais que moeda, nem dos valores das notas e das moedas, mas ela tinha essa noção que aquela nota comprava mais balas de goma do que a moeda!

Ela tem o cofre dela, junta dinheiro para comprar na cantina da escola e pensam que ela gasta tudo assim, indiscriminadamente?! Não...de jeito nenhum!
Tamiris e Tales quando começaram a entender para quê servia dinheiro (e eram bem maiores do que ela!) todo dinheiro que pegavam gastavam tudo na hora, sem nem pensar! Ela não!

Domingo o Tales deu R$ 2,50 para ela comer na cantina. Eu achei que ela ía levar na segunda-feira mesmo, que ía torrar tudo, mas qual não foi minha surpresa quando ela pediu para levar lanche de casa! Perguntei se ela não ía comprar na cantina e ela disse que ía deixar para outro dia para juntar mais moedas. Respondi que ela tinha moedas suficientes para comprar um lanche e para mais, se quisesse e ela disse, do alto dos seus 4 anos, que preferia juntar já que tinha lanche em casa para levar! kkk

Na escola ela paga o lanche e a professora disse que ela fica esperando para receber o troco. Não vai embora se não derem troco para ela!
Ela compra o lanche, o suco e guarda o troco. Não fica comprando bobageiras tipo dadinhos e balinhas, não. Ela sempre tem que vir com troco para guardar no cofre...rss
E o cofre dela nunca, nunquinha mesmo pode ficar sem nenhuma moeda, até porque ela não gasta. E ela controla. Se a gente mexer nas moedas dela ela percebe! :)

Essa é minha pequena filha de 4 anos! kkk
Vai daí que de repente ela vira economista, né?!

Beijos e tenham um feriado abençoado!

Cláudia

domingo, 4 de setembro de 2011

E quem é que paga as contas, afinal?!

Você passa a primeira fase da sua vida sonhando em ter a SUA família, casar, ter filhos!.
Estuda, trabalha, encontra aquela pessoa com quem você pretende compartilhar o resto de sua longa vida, namora, casa, estrutura um pouco a vida e planeja! Planeja filhos, planeja como será sua vida com os filhos, determina quais as suas prioridades quando estes filhos começarem a chegar e aí o primeiro filho chega!
Alegria, encantamento, preocupação!
Situação incomum para a maioria das mulheres: você não ficou grávida, estava esperando um filho para não se sabia quando e do dia para a noite, embora estivesse esperando há muito tempo, você se vê com o filho nos braços, de férias do serviço em uma empresa que não te deu licença-maternidade porque não entendeu que você se tornou mãe...ou te considerou menos mãe do que quem fica grávida, ou que teu filho merecesse menos de você do que um filho biológico...e tem ali, em forma de bebê a realidade: você tem, agora, que tomar decisões que antes viviam no âmbito dos planos!
Dias antes de terminar as férias você precisa decidir quais são as suas prioridades: dar de tudo (materialmente falando) para aquele filho ou dar tudo de você para ele?
E aí pondera sobre sua realidade: 2 horas de condução para chegar ao trabalho + hora para entrar -  hora para sair + duas horas e meia (no mínimo, porque SP em final de tarde e início de noite é foguete!) para voltar para casa  depois do trabalho, chegando em média por volta das 21:00hs + praticamente todo o seu salário no final do mês para pagar aquela suuuuper creche para cuidar do filho para você, porque teria o extra de passar do horário de pegá-lo ao final do expediente e você se pergunta: o que vai sobrar de mim para essa pequena criatura?! NADA! Não sobrava nada de mim nem para mim mesma!!!
Você vê que seus valores do ter são menos importantes do que os seus valores do ser e decide, junto com aquele que é seu companheiro para a vida toda, que o melhor mesmo é cuidar da cria e abrir mão de ter algumas coisas, principalmente porque ainda que trabalhasse teria mesmo que abrir mão, uma vez que a creche te comeria tudo que você batalhou o mês para ganhar! Que sentido faria isso? E que sentido teria você ter esperado 4 anos por um filho para que depois de um mês e pouco de sua chegada você o deixar 12 a 15 horas pelas mãos de berçaristas de creche, o visse dormindo apenas durante a semana e estivesse esbagaçada nos finais de semana para poder curtir aquela pequena criatura ao seu lado?
E aí você vira a mãe, a dona de casa, aquela que 'não faz nada'!
Você cuida da família, administra a casa, os conflitos, a escola, os problemas. Você leva filhos para a escola, para a casa dos amigos para fazer trabalhos, para brincar, leva à fisioterapia, aos médicos, às aulas extra, vai ao mercado, ao banco, às reuniões, busca o marido, leva o marido, cuida da casa, da comida, das roupas, separa brigas, ouve um, ouve outro, dá conselhos, dá broncas, põe de castigo, faz um carinho, dá um beijinho no dodói, cuida do cachorro, controla acessos à internet, administra a reforma e ainda assim é, aos olhos de todos que te cercam aquela que não faz nada porque não trabalha fora!
Não posso falar de todas as mães que optaram por ficar em casa, mas eu particularmente optei porque achei importante acompanhar meus filhos, fiz planos de viver a vida que vivo hoje de estar na porta do colégio observando o movimento e o comportamento da meninada, estar em contato, ainda que seja de um aceno de mão e um sorriso distante para professores, funcinários do colégio e outros pais e mães que se esbarram na saída sempre correndo em suas horas de almoço, de conhecer os amigos pelos nomes, de ter a oportunidade de colocá-los em cursos extra e poder levar e buscar, andar com um e com outro no carro, poder conversar individualmente, ouvir o que têm para falar ou simplesmente não falar nada, apenas ouvir suas músicas preferida com um deles ao lado em silêncio.
Eu posso dizer, sem sombra de dúvidas, que vivo a vida que sempre sonhei, que sou realizada. Sou feliz!
Cuido dos filhos pessoalmente e integralmente por opção e não por pressão social. Aliás, se fosse ceder à pressão social estaria no mercado de trabalho mesmo quando minha primeira filha ainda tinha cólicas pavorosas! Teria voltado das férias que deveriam ter sido licença-maternidade sem nenhuma culpa por colocar meu bebê tão esperado na creche o dia inteiro!
Então, como vivo a vida que sempre sonhei, embora com as dificuldades naturais de uma família grande e de uma única renda, tenho uma auto-estima bem boa, não considero em hipótese alguma que sou inútil, que não faço nada porque se isso fosse verdade eu não chegaria ao final de cada dia podre de cansada e desejando banho e uma cama. Não me considero dona de casa e sim a dona da casa, mas tem coisas que te fazem pensar...
Você sabe que diante da sociedade você é uma desocupada: #fato. Isso fica claro quando alguém te olha admirado pergunta:
- Ah, você não trabalha? Só cuida da família?
Como assim eu não trabalho?! Eu não exerço trabalho remunerado, o que é beeeem diferente de não trabalhar!
Aliás, até exerço trabalho remunerado para a família quando sento neste computador por dias e dias para editar e tratar fotos dos clientes do marido, neah?
Ah, sim, mas eu não ganho dinheiro saindo de casa! Então não faço nada! Aaaah, tá! De onde será que as pessoas tiram essas idéias?!
Eu SÓ cuido da família?! Como assim?! 
E de repente você se dá conta que o buraco é muuuuito mais embaixo. Um belo dia você pega no pé de um filho adolescente, exige algumas coisas dele, que se rebela e grita a altos brados, com toda  a força dos pulmões:
-a vida é minha, ninguém tem nada com isso, o problema é meu!
E você olha para aquela criatura que está vivendo uma fase camaleônica, metamorfósica, difícil e conflitante e diz, não em altos brados, não com a força do seu pulmão como ele o fez, mas em tom bem audível que você tem SIM que ver com a vida dele, que você tem SIM a ver com tudo que se refere a ele e que tudo que acontece com ele é problema seu SIM, porque ele não paga nem a bala que come ainda e de repente ele pára com o piti, olha para você e não diz nada, mas você lê em sua fisionomia um:
- você também não!
Aí você coloca aquele olhar em palavras e ele confirma! Na cabeça do seu filho também você é uma desocupada, será?!
Hummm, então tá!

Muita gente tem em mente que a mulher que não exerce trabalho remunerado vive de explorar o marido. Pode até ser que algumas fazem isso mesmo gastando todo o suado dinheiro do pobre-coitado em shoppings e salões de beleza, entretanto creio que boa parte das mulheres que optam por ficar em casa cuidando da família caminham ao lado do marido, porque se de uma hora para outra essa mulher simplesmente desaparecer (e eu não falo de a mulher sair e ir trabalhar fora, não. Falo dela desaparecer mesmo, deixar de existir, sumir e ele ter que colocar uma (ou mais de uma!) pessoa para fazer tudo que ela fazia, sem quebrar a rotina da família e sem tirar os filhos de nenhuma atividade!) e esse marido tiver que pagar alguém para fazer tudo que a mulher fazia ele certamente não ganhará o suficiente! #prontofalei!

Em sendo assim, quem é que (também!) paga as contas, afinal?!

Cláudia

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Qual o maior exercício de paciência?!


Você já se perguntou qual a situação que lhe fez exercitar mais a paciência, que te fez conquistar controle, que te fez melhorar como pessoa para não explodir?!

Sabe, eu fui criada ouvindo minha mãe dizer que eu era 'pavio curto' como meu pai. É difícil a gente falar de si mesma, mas eu posso me definir como uma pessoa visceral, que coloca intensidade em tudo na vida, que não leva desaforo para casa, que não se mete na sua vida mas se você perguntar o que eu penso eu falo sem medo porque entendo que se você perguntou é porque quer saber. Não tenho meias-palavras, não deixo nada para depois, não fico com assunto mal resolvido porque se ficar minha vida anda em círculos.
Não sei deixar uma coisa mal resolvida para lá, sabe?! Tem um assunto pendente, uma pendenga vamos lá resolver! Tem um mal entendido, vamos conversar até nos entendermos!

Posso dizer que já fui mais visceral. Já briguei mais, já fiz muita tempestade em copo d'água, já lutei por ideais que não me levaram a nada mais além de desgastes físico e emocional.
Quando conheci o André, meu marido e companheiro de sempre, ele passou a ouvir da minha mãe que eu era pavio curto como o meu pai, mas depois de um tempo ele passou a dizer para minha mãe que eu não tinha pavio aparente, que para encontrá-lo era preciso me 'descascar'. kkk
Imagino que assim dá para fazer uma pálida idéia de como eu era!
Não que eu fosse agressiva, mal educada, nada disso. Algumas vezes eu até fui, mas aí precisou me tirar muito do sério. Eu era visceral com certa diplomacia. Sabia brigar com educação...rss
Hoje já não sou tanto, mais! Aprendi que não tenho que brigar para mostrar quem eu sou, que minhas atitudes falam por si e entendi que não preciso brigar por tudo. A opinião que os outros têm a meu respeito é um problema delas e não meu e que algumas situações não valem à pena uma briga.
Uma vez estava pesquisando sobre metafísica da saúde e li ou ouvi em algum lugar que pessoas viscerais demais são acometidas de derrame (AVC) porque estão sempre inflamadas nas suas opiniões, estão sempre brigando contra o mundo e acabam ocasionando hipertensão e como eu não pretendia explodir nada em mim, passei a me controlar mais, passei a deixar para brigar só pelo que realmente valha à pena.
E com isso aprendi a ter mais paciência com muitas situações do dia a dia. Não que seja fácil! Longe disso! No começo parece que você vai explodir por dentro por não manifestar suas opiniões, mas aí consiste o aprendizado: você 'doma' a fera dentro de si e com isso a paciência vem em forma de presente para seu ser!
Quando você descobre isso pensa que encontrou o 'mapa do tesouro', que nada nunca mais vai lhe afetar, nunca nada mais vai deixar você com vontade de explodir o mundo, mas isso não é verdade. Essa sensação é falsa e dura apenas o tempo em que você esbarra em situações das quais você não tem o menor domínio de controle!
Dizem que ter filhos adolescentes é um bom exercício de paciência e eu concordo em partes!
A adolescência é uma fase como outra qualquer de descobertas, de aprendizados e depende muito mais dos pais do que dos filhos a forma como essa adolescência vai ser vivida! Quando nasce um adolescente surge uma outra dinâmica dentro da família, por isso cabe muito mais aos pais do que aos filhos determinar se o adolescente será um adolescente ou um aborrescente.
Eu descobri que adolescentes são adoravelmente insuportáveis! Sim, de verdade! Algumas vezes são mesmo insuportáveis, mas quem não o é?! Isso os torna adoráveis, porque se a gente está disposto a realmente acompanhar e compreender a fase, a gente entra num mundo novo, num mundo de redescobertas!
No evento do Dia das Mães no colégio dos meus filhos foi convidado a palestrar um psicólogo terapeuta de família e esta pessoa magnífica da qual não me recordo o nome falou que pais que acompanham a adolescência dos filhos rejuvenescem, aprendem novos conceitos de vida, novas linguagens de comunicação, ampliam seus gostos musicais, seu léxico gramatical (falando gírias é lógico! rss) e isso os faz caminhar ao lado do filho como amigo sem esquecer o seu papel de pai/mãe que têm. Segundo ele a convivência fica mais leve entre adolescentes e pais que acompanham esta nova fase e eu posso dizer sem medo de errar que isso é uma verdade inconteste!
O começo da adolescência da Tamiris foi muito difícil para mim e para ela. Nós não nos entendíamos, não entrávamos no compasso, eu tinha idéias pré-estabelecidas de como deve ser uma mãe, mas infelizmente não existe manual para ser mãe e você aprende com seus erros a acertar com seus filhos. Tive que me esforçar demais para mudar, tive que quebrar paradigmas, abandonar velhos conceitos de educação e de criação de filhos, tive que me despojar do padrão porque eu tinha uma adolescente que fugia dos padrões de 20 ou 30 anos atrás! Foi uma caminhada dolorosa, mas eu consegui! Eu hoje consigo ser mãe, dar limites, mas consigo ser amiga também! Consigo ser uma mãe que 'curte' Chris Brown, Bruno Mars, Avril Lavigne, Banda Cine sem perder minha identidade com Chico, Caetano, Milton Nascimento, Toquinho porque ampliar é ganhar! Descobri que não tenho que deixar de gostar de nada para acompanhar minha filha em seus gostos e que eu posso gostar das mesmas coisas que ela sem perder minha identidade de mãe. Descobri que posso falar 'caraca', que posso falar 'valeu', que posso falar 'e aí?', posso rir de alguma coisa que eles falam e soltar um 'cê tá brisando' com eles em alguns momentos, que não preciso usar a forma culta aprendida no curso de Letras o tempo todo porque não sou professora de português em tempo integral. Sou mais mãe do que professora e descobri que falando como eles algumas vezes chego mais perto dos seus corações e me faço mais amiga. Com isso ganho, de quebra, a confiança deles!
Não dá para dizer que ter um adolescente em sua vida seja algo fácil! Não...definitivamente não é! É preciso ter uma paciência de Jó para aturar adolescente emburrado, nervoso por 'nada' batendo portas e xingando os irmãos, ou chorando aparentemente sem motivos, ou gritando com você 'a vida é minha, o problema é meu!'. Aaaah, para essa frase é preciso ter muita, mas muita paciência messsmo e parece que é a preferida deles!
Nestes comportamentos acho até que estou passando de ano, estou tendo um bom aproveitamento! rss
De vez em quando até perco a tal da paciência, dou uns gritos, falo umas coisas porque para falar a verdade cansa ouvir essas coisas a toda hora e algumas vezes você tem que 'dar uma cituada' na criatura, mas tudo bem, isso é de menos!
Estou descobrindo que existe algo muito, mas muito pior que permeia a adolescência. Nada a ver com  comportamento, com preguiça, com 'boca solta' para te responder a tudo, nada disso!
Tem a ver com impotência, com sentir-se impotente!
Acontecem coisas na vida dos filhos que quando eles são pequenos você tem total controle. Brigou na escola, você vai lá e conversa com a professora, com a outra mãe se for preciso; machucou você passa uma pomadinha e pronto, está resolvido, quebrou algo de alguém você resolve, foi mal na escola você reforça em casa, caiu as notas sem motivos, dá castigo, mas existem coisas que por mais que eles confiem em você, que te contem, que te permitam participar o máximo possível você não tem o que fazer, você simplesmente não pode fazer nada porque não tem o que fazer, embora você sinta vontade!
E essa está sendo minha maior dificuldade: ter paciência comigo mesma para compreender que eu não posso mais resolver tudo, que eu não tenho o controle de tudo, que de agora me diante, por mais que me seja facultado participar de suas vidas, eu não tenho o poder de resolver muitas coisas.
Não tem nada pior  na vida do que ter vontade de 'meter a boca' no mundo para resolver a questão e não poder!Aí aquela pessoa que não sabe viver com assuntos mal resolvidos, que não leva desaforos para casa descobre que tem que engolir sapos, cobras e lagartos simplesmente porque não pode resolver determinadas situações!Não pode porque não lhe compete, porque não convém ao filho por mais que ele sofra.
Estou descobrindo que talvez eu não tenha aprendido nada na questão do controle da paciência porque estou impaciente, estou explodindo por dentro, sabe? Eu queria resolver situações, queria fazer parar de sofrer, queria tirar a dor e não posso!
Entramos numa fase que eu só posso ouvir, acolher, apoiar e isso não está sendo suficiente para mim porque eu não passei pelo aprendizado ainda. Talvez eu tenha que me despojar de um certo orgulho de mãe que era capaz de resolver tudo, me despojar de uma certa prepotência para compreender e aceitar que cada vez mais serei acompanheira de jornada e menos a mãe mulher-maravilha!
Este está sendo o meu maior exercício de paciência atualmente: compreender que sou limitada e impotente para determinadas coisas na vida dos meus filhos!

Cláudia




sábado, 20 de agosto de 2011

Você já viu biscoito com carinha!

Agora Biscoito usando óculos tenho certeza que você nunca viu!!!

Veja que coisa mais linda um Biscoitinho de óculos:



Eis aí meu Biscoitinho de óculos. rss
No primeiro dia ela tirou e colocou várias vezes, quis limpar o tempo inteiro, quis tirar e colocar esse cordãozinho de cenourinha.
No segundo dia em diante passou a usá-lo o dia inteiro e não quer tirar nem para tomar banho...rss
Ela diz que sem os óculos o olhinho dói.
Na escola também não deu trabalho. As professoras disseram que ela está se comportando como se nem estivesse de óculos. Não mexe, não tira.
Realmente parece que ela está confortável e que os óculos lhe deram um maior bem-estar.
Daqui há 2 meses passaremos novamente na oftalmo para avaliação do grau.


sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Para Praticar! (Recebido por e-mail)

Descrição: pense bem
Para praticar



1. Caminhe de 10 a 30 minutos todos os dias e sorria enquanto caminha.

2.          Ore na intimidade com Deus pelo menos 10 minutos por dia, em segredo, se for necessário.

3.          Escute boa música todos os dias. A música é um autêntico alimento para o espírito.
4.          Ao se levantar de manhã, fale "Deus, meu Pai, Te agradeço por este novo dia".

5. Viva com os 3 "E": Energia, Entusiasmo e Empatia.

6. Participe de mais brincadeiras do que no ano passado.
7. Sorria mais vezes do que o ano passado.

8.          Olhe para o céu pelo menos uma vez por dia e sinta a majestade do mundo que rodeia você.

9. Sonhe mais, estando acordado.
10.       Coma mais alimentos que crescem nas árvores e nas plantas, e menos alimentos industrializados.

11.      Coma nozes e frutas silvestres. Tome chá verde, muita água e um cálice de vinho ao dia. Cuide de brindar sempre por alguma das muitas coisas belas que existem em sua vida e, se possível, faça em companhia de quem você ama.

12.      Faça rir pelo menos 3 pessoas por dia.
13.       Elimine a desordem de sua casa, seu carro e seu escritório. Deixe que uma nova energia flua em sua vida.

14.      Não gaste seu precioso tempo em fofocas, coisas do passado, pensamentos negativos ou coisas fora de seu controle. Melhor investir sua energia no positivo do presente.

15.      Tome nota: a vida é uma escola e você está aqui para aprender. Os problemas são lições passageiras, o que você aprende com eles é o que fica.
16.       Tome o café da manhã como um rei, almoce como um príncipe e jante como um mendigo.

17. Sorria mais.

18.      Não deixe passar a oportunidade de abraçar quem você ama. Um abraço!
19.       A vida é muito curta para você desperdiçar o tempo odiando alguém.

20.      Não se leve tão a sério. Ninguém faz isto.

21.      Não precisa ganhar cada discussão. Aceite a perda e aprenda com o outro.
22.       Fique em paz com o seu passado para não estragar o seu presente.

23.      Não compare sua vida com a dos outros. Você não sabe como foi o caminho que eles tiveram que trilhar na vida.

24.      Ninguém está tomando conta da sua felicidade a não ser você mesmo.
25.       Lembre que você não tem o controle dos acontecimentos, mas sim do que você faz deles.

26. Aprenda algo novo cada dia.

27.      O que os outros pensam de você não é de sua conta.
28.       Ajude sempre os outros. O que você semeia hoje, colherá amanhã.

29.      Não importa se a situação é boa ou ruim, ela mudará.


30.       Descarte qualquer coisa que não for útil, bonita ou divertida.

31.      A inveja é uma perda de tempo. Você já tem o que você precisa.

32.      O melhor está ainda por vir.
33.       Não importa como você se sente: levante, vista e participe.

34. Ame sempre com todo o seu ser.

35.      Telefone para seus parentes frequentemente e mande emails dizendo: Oi, estou com saudades de vocês!
36.       Cada noite, antes de deitar, agradeça a Deus por mais um dia vivido.


37.      Lembre que você está muito abençoado para estar estressado.
38. Desfrute da viagem da vida. Tire dela o maior proveito!