quarta-feira, 25 de julho de 2012

Taís e os óculos

Chegaram os óculos novos! Ela já está usando, mas preciso levá-los para a tia Elisabete ver se está tudo certinho.


Vendo a foto assim fiquei impressionada sobre como ela mudou em 11 meses. Perdeu a carinha de bebezona e está mais com carinha de menininha.

Ela está usando os óculos vai fazer 1 ano em agosto. Do problema que nos levou à oftalmo: a dor o olhinho, o uso dos óculos foram um santo remédio. A pressão também diminuiu voltando ao normal. Na primeira vez que aferiu a pressão do olho estava com 13. Após o uso dos óculos os aferimentos acusam sempre 11, ou seja, normal.
Na primeira consulta ela apresentava uma perda de 50% de visão no olho esquerdo. Com o uso dos óculos ela recuperou a visão.
Ela tinha 1,50 de astigmatismo e isso não mudou.
A escavação de fundo de olho que a predispõe ao glaucoma e que deve ser acompanhado a cada 6 meses também se mantém, graças ao bom Deus, inalterado.
Clinicamente ela reagiu de forma excelente ao uso dos óculos e não precisa de sedação para aferir pressão. Fazemos no consultório da oftalmo, em segundos. Ela é uma criança excepcional, muito colaborativa.

Sobre a relação dela com os óculos, também foi surpreendente. Quando se tem uma criança de 4 anos recém-feitos, que tem traços de hiperatividade, que não para um minuto, que vive subindo em coisas você imagina que óculos serão, no mínimo, uma grade tragédia. Quando soube que ela usaria os óculos tive as piores expectativas, dentre elas a de ter que comprar outros óculos antes de terminar de pagar os primeiros...rss...entretanto ela surpreendeu favoravelmente tanto nos cuidados com os ditos, como com o uso.
É certo que segundo a oftalmo ela deveria usá-los o dia inteiro, entretanto ela não usa e como funcionou bem, como se obteve excelentes resultados, a oftalmo falou para manter como estava. Ela os usa durante todo o período de aula, para fazer a tarefa de casa, para brincar no computador e para a consulta com a tia Débora, fono.
Teve um cuidado extremo com estes primeiros óculos! Tanto que quando sumiram, embora tivessem quase 1 ano de uso, pareciam recém tirados da ótica: nenhum risco nas lentes, nenhuma deformidade nas hastes, armação intacta.
Ela tirava e colocava na caixinha. Nunca deixou os óculos jogados. Também quando ia entregá-los nas mãos de alguém sempre recomendava para que a pessoa não pegasse nas lentes para não ficarem marcadas com dedos. Mantinha-os impecavelmente limpos até mesmo quando guardados.

Agora ela queria os óculos vermelhos...rss. Não sei de onde ela tirou isso, mas como é cheia de personalidade, falava que desta vez queria uma armação escura. Fui sozinha à ótica porque não me agradava a ideia de armação vermelha e para minha felicidade armações vermelhas só para adultos. De toda sorte ela ficou bem feliz com a armação das Princesas.

Vamos ver o que esse ano nos reserva em relação aos cuidados com os novos amigos. Por enquanto, tudo como antes: super cuidadosa.

E como nem tudo são flores, como eu tenho quase certeza que os óculos dela foram roubados na escola uma vez que não apareceram, tenho que pensar em uma forma para que não ocorra o mesmo com estes que  por sinal chamam muito mais atenção que os outros: desde a armação até a flanelinha de limpar, que é personalizada.

Veja só: quem nasce para ser bailarina tem postura de bailarina sempre...rss
Adorei essa carinha!


Beijos!

Cláudia

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Taís

Faz tanto tempo que não falo dela! Tem tanta coisa para contar que nem sei por onde começar!
De início posso dizer que ela é uma fofa, uma graça, linda, maravilhosa, super hiper mega blaster inteligente e um docinho! Exagero de mãe? Lógico que não! kkkk
Ela não é muito arteira, mas é bem agitada e nessas agitações de vez em quando acaba se machucando feio!

Esta obra de 2 pontos na pernoca foi em março. Ela foi passar junto com o Tales pela porta e prensou a perna na lança.
Embora não pareça nada, foi um sufoco esses 2 pontos! Precisou de medidas de contenção (enrolar no lençol), eu deitada em cima, duas enfermeiras segurando a perna e ainda assim foi difícil. Ela tem uma força descomunal e um pulmão invejável! Saiu do hospital com todos os dedos das enfermeiras marcados nas pernas e eu saí com os nervos em frangalhos. Tremia tanto que nem sei como cheguei em casa! Se tiver próxima vez, juro que quero anestesia geral...para ela e para mim! kkkkkkkk

Em dezembro ela estava andando com um brinquedinho nas mãos, tropeçou e bateu a boca com muita força. Os dois dentinhos da frente sangraram muito, a odontopediatra tentou salvar, o dente azulou,15 dias depois dessa batida ela bateu novamente, o dente sangrou de novo e azulou mais ainda, amoleceu e em abril, finalmente, o dentinho caiu. O dentinho amarelo ao lado do que caiu foi um trauma que ela teve quando tinha 1 aninho. Esse também está capenga, mas a odontopediatra está conseguindo segurá-lo bravamente...rss
30.04 - dia que ganhou a janelinha.
Em maio ela fez 5 aninhos e a mamãe inovou. Como eram poucos amiguinhos, a mamãe fez brigadeiro de bisnaga, cupcakes e lembrancinhas de reciclagem, tudo personalizado com o tema que ela escolheu: Backyardigans!




Teve uma pequena reunião na casa da vovó, também, mas com direito a mesa enfeitada.

E em junho, infelizmente temos quase certeza que os óculos dela foram roubados. Esta é a última foto, tirada no dia que os óculos sumiram.
Para quem não sabe ou não se lembra o porquê de ela usar os óculos, clique AQUI e veja o post sobre o problema do olhinho.
Na semana chegam os óculos novos, aí eu faço um post para falar sobre a relação dela com eles.

No mais, ela é um doce. Os problemas de fala estão se resolvendo com a fono. Não me lembro se postei algo sobre este problema, mas vou fazer um post sobre isso também porque foi algo que me angustiou demais.

Aos poucos vamos retomando e falando de diversos assuntos.

Grande beijo,

Cláudia

sábado, 7 de julho de 2012

Recuperando algo que em algum momento se perdeu!


Não sei se acontece com todas as blogueiras, mas comigo já aconteceu diversas vezes de pensar em excluir o blog, aí começo a ler as postagens antigas para me 'despedir' e perco a coragem de excluir tudo que está registrado.
São tantos fatores que interferem nessa vontade de excluir o blog ou as redes sociais, mas o fato é que de vez em quando a vida cibernética cansa.
Existe um código para você se manter 'vivo' nas redes sociais e na blogsfera: você tem que estar presente, entretanto a vida da gente anda em ciclos e tem épocas que simplesmente não dá para manter regularidade.
Estes dias resolvi ler as postagens antigas por saudades de relembrar coisas dos meus filhos de quando eram menores e fiquei admirada em ver como um blog é capaz de mudar com o tempo.
Não sei dizer se melhora ou piora, mas é fato que muda! Pensei muito sobre isso e concluí que devo ser muito obtusa ingênua de ter crido que um blog pode manter-se retilíneo por anos. Pode até ser que exista os que são, talvez os blogs mais comerciais, entretanto imagino que um blog como o meu que retrata emoções e fatos quotidianos devam, sim, se modificar porque a vida de quem escreve se modifica.
Relendo o blog fiquei admirada com o poder da mente humana para o esquecimento. Ri e chorei com passagens das crianças e me perguntei um dia inteiro como eu pude esquecer que contava em horas o tempo que a Taís não refluía! Eu simplesmente esqueci deste fato que na época era tão intensamente vivido, comemorado ou chorado dolorosamente.
Relendo a gente re-sente também. Sente as emoções que foram vividas naquele tempo em que os fatos ocorreram.
E com isso tudo fiquei me questionando "onde foi que meu blog se perdeu"?
Na verdade eu até sei quando o blog começou a se modificar: foi quando os filhos começaram a adolescer e a não quererem que eu falasse deles mais, nem postasse fotos. Aí eu caí meio que num vazio. Por um tempo achei que o blog não tinha mais objetivos, depois fui transmutando as postagens mais para minhas impressões de determinadas situações, meus desabafos, meus sentimentos. As postagens que registravam coisas engraçadas da Taís, por exemplo, que não adolesceu ainda e que adora ver fotos dela no blog, adora que eu leia e releia o que escrevi sobre ela foram espaçando até que acabaram.
Quantas coisas já aconteceram com ela que ficaram sem registro e que eu certamente vou esquecer, como esqueci as horas contadas entre um episódio de refluxo e outro.
As novidades sobre a espera por Letícia também escassearam. Eu comecei e não dei continuidade. Foi uma pena porque depois que iniciei com o  blog, parei de fazer registros em papel. Quantas coisas sobre ela que ainda nem chegou deixaram de ser registradas e que eu certamente vou esquecer?
A gente não esquece os fatos, entretanto lembramos somente o mais importante, o que ficou mais evidente. As sensações que a gente transcreve no momento em que as coisas acontecem ficam esquecidas num lugar incerto e não sabido do cérebro da criatura.
Por conta disso, vou tentar recuperar algo que ficou perdido em algum lugar do adolescer dos meus filhos mais velhos e vou tentar retomar os registros. Sim, porque mesmo que um dia o blog morra de vez as memórias ficarão aqui registradas para que tanto Taís quanto Letícia (e até mesmo os mais velhos) possam reviver ou relembrar momentos que foram tão gostosos em nossas vidas! Momentos de rir e momentos de chorar, mas chorar de emoção por poderem relembrar de coisas que talvez nem tivessem dado tanta importância.

Grande beijo,

Cláudia