quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Sobre falha de comunicação e filho desaparecido!

Imagem retirada de Psicologia e Relações Humanas
Sexta-feira meu filho desapareceu!
É! Desapareceu! O pai foi buscá-lo na escola por volta das 22h30m e a escola estava fechada.
Começou, então, um pesadelo!
O pai ligava no celular, que tocava, mas que o garoto não atendia. E nessa, as horas foram passando. Chegou as 23h, depois as 23h40m e nada! O telefone tocava até cair na caixa postal mas ele não atendia!
Qual seria o caminho mais rápido para tentar saber dele, então? Redes sociais e um grupo do watsapp!
Um amigo dele criou um grupo para marcarem encontros em pontos da cidade e adicionou o meu número como sendo dele. Comecei por aí. Como ele não estava com este amigo, o garoto me deu endereços onde eu poderia encontrá-lo: casas de jogos eletrônicos!
Publicações no Facebook pedindo informação aos amigos, afinal ele estuda em duas escolas e alguém deveria saber dele. Na minha cabeça isso era uma coisa lógica, mas ou não é tão lógico assim, ou existe um corporativismo adolescente que mesmo que algum deles saiba o que acontece, não se manifesta! Ainda tenho dúvidas a respeito!
Chegou a meia-noite, nós na rua, andando a esmo uma vez que as casas de jogos estavam fechadas. O que fazer? Ir à delegacia? Ah, mas eles só fazem BO com 24 horas do desaparecimento! Ah, mas eles estão acostumados com casos assim, saberão nos orientar!
E fomos parar na delegacia por volta das 2 da madrugada! Orientações recebidas, dados característicos do 'desaparecido', nossos telefones e endereço passados para a GCM. Não se tinha mais o que fazer além de esperar!
Um amigo do filho e seu pai estavam na rua, também, à procura! Nunca terei uma forma satisfatória e suficiente para agradecer! Enquanto nós, feito baratas tontas, não sabíamos o que fazer, eles foram a hospitais e a todos os lugares possíveis!
Madrugada ia alta, ninguém sabia dele, amigos dele me adicionaram em grupo de watsapp, amigas minhas passaram a madrugada orando e/ou me fazendo companhia on-line (isso, também, jamais terei como agradecer!), mães de amigos dele falando comigo, tentando me tranquilizar.
Amanheceu e, por volta das 7 horas, um contato e o 'desaparecido' apareceu! Ele havia dormido na casa de um amigo! Ele nem imaginava que estava desaparecido!
Graças aos céus o pesadelo chegava ao fim!

Essa foi a história do desaparecimento. Agora vou relatar como chegamos a isso, tentando resumir ao máximo, contando apenas o principal para que se compreenda!

Quinta-feira, 02.10, na saída do Senai o filho diz:
- Posso ir dormir na casa de um amigo amanhã depois do Moraes (escola onde cursa ensino médio à noite)? Nós temos um trabalho para fazer e ele falou para eu ir dormir lá para irmos para a casa de outro amigo no sábado cedinho. Como o outro amigo mora longe, ele acha melhor eu dormir lá para irmos junto.
- Pode sim, mas quero que me deixe o telefone e o nome de todos os amigos!
- Preciso de 10 reais para ajudar com os materiais.
- Depois vemos com seu pai.

E aí terminamos a conversa. O pai não tinha o dinheiro nesse dia. Não se tocou mais no assunto.
Na sexta-feira antes de sair para o Senai ele me falou que não voltaria para casa depois da aula. Ele e o grupo iriam ficar no Senai pegando orientação com os professores sobre o projeto e o pai do amigo iria levá-los para a outra escola onde cursam ensino médio.
Não falou mais nada sobre dormir fora. Despediu me lembrando que ia ficar direto no Senai e foi-se. Fo-se, inclusive, sem o agasalho, que esqueceu no encosto do sofá!

Aqui começa nosso primeiro problema de comunicação!

Eu havia dito que ele poderia ir, mas tinha que deixar nomes e telefones. Ele não deixou nada, saiu falando que ia direto de uma escola para a outra, não reforçou que ia dormir fora.
Para mim eles haviam desistido de fazer o trabalho nesse final de semana. Iam pegar orientação com os professores, afinal de contas não somos só nós que ficamos sem dinheiro na última semana do mês, neah?
Para mim ele iria para a aula da noite e voltaria para casa com o pai no horário de sempre, afinal ele não falou mais nada sobre dormir fora depois do pedido!

Para ele estava tudo certo. Ele havia pedido para dormir fora e havia dado o motivo. O pai não teve dinheiro para dar a ele, mas ele poderia dar o dinheiro depois (mas não me falou nada!).
Para ele eu sabia que ele ia dormir fora. Fim.

Segundo problema de comunicação:

- O celular toca e ele não atende. O celular descarrega por volta das 2 da madrugada. Das 22h30m quando demos falta dele até 2 da madrugada o telefone tocou normalmente, mas ele não atendeu. E não atendeu porque o telefone está apagando a tela e parando de tocar mesmo sem ter acabado a bateria, mas isso só fiquei sabendo no domingo quando ele chegou em casa.

- A irmã conseguiu o telefone e o nome do amigo com quem ele estava. Segundo o garoto que passou o telefone, esse amigo 'poderia' saber dele. E é aqui que entra minha dúvida sobre o tal corporativismo adolescente! De onde esse garoto tirou que justamente esse amigo onde o filho fora dormir na casa 'poderia' saber dele? Então...
- O telefone do amigo estava descarregado de fato. Incomunicável!

Terceiro problema de comunicação:

- 'Todos' os amigos estavam no Facebook, menos os que estavam com o filho 'desaparecido'.

A situação tomou proporções inimagináveis! Pessoas passaram a madrugada orando, me fazendo companhia, procurando por ele quando, na verdade, isso tudo poderia ter sido evitado se uma das etapas acima tivesse funcionado!
Se ele tivesse atendido ao celular às 22h30m nada disso teria acontecido, mas o celular estava quebrado e eu não sabia, embora ele tenha dito que me falou. Acontece que ele falou que o telefone dele estava 'bichado', mas eu não imaginava que esse 'bicho' fazia o telefone ficar incomunicável.
Se o amigo tivesse com o celular carregado e tivesse atendido antes das 23h40m, boa parte da confusão que já estava se formando teria parado por ali.

Eu falhei não tendo perguntado? Foi uma falha minha? Se eu tivesse perguntado, confirmado, pedido o telefone e o nome dos amigos antes de ele sair para a aula isso poderia ter sido evitado, também? De certo que sim, mas eu tinha em mente que crio os filhos para serem independentes e autônomos e para isso é preciso que tenham responsabilidade sobre si e sobre seus atos! Se eu deixei dormir fora e dei condições, ELE deveria ter me passado os dados que pedi. Na minha cabeça, se não passou os dados e não falou mais nada era porque não ia. Na minha cabeça isso era muito lógico, mas aprendi da pior forma que não é tão lógico assim quando se tem um filho que economiza palavras e está sempre achando que se comunicou o suficiente. Sim, porque já tivemos outras situações semelhantes de ele falar e achar que estava tudo certo quando não estava porque ele não falou o suficiente para que ficasse tudo certo, mas nada nunca na proporção desta vez!
Enfim, errei eu, errou ele. Erramos os dois por ficarmos, confortavelmente, na zona do achismo!

Então fica aí a dica para adolescentes, para pais, para todos em uma família: COMUNICAÇÃO é essencial. É preciso que todos se comuniquem de forma clara para que problemas como esse (e outros) sejam evitados!
Palavras são gratuitas se você não estiver enviando um telegrama ou não estiver fazendo uma tatuagem, então utilizem-nas sem medo, certifiquem-se de terem sido compreendidos e deixem o 'achismo' de lado!

Ah, sim, usem o celular para se comunicar! O aparelhinho também atende esta função, okay?

A vida hoje está muito tecnológica e as pessoas estão perdendo a habilidade de conversarem, de falarem, economizam palavras faladas como economizam palavras escritas nas redes. Tem redes sociais onde se pode usar apenas 100 palavras (ou seriam 100 letras?). A comunicação interpessoal está se perdendo, inclusive dentro de casa, entre familiares!
Quando eu era criança cresci ouvindo dizer que a televisão era o desagregador das famílias. Mal sabiam aqueles que falavam isso o que estaria por vir no futuro: um aparelhinho nas mãos de cada um, cada um em um canto da casa e mesmo quando todos estão juntos, ninguém está junto de fato, pois cada um tem os olhos e a atenção nos aparelhinhos. Até a televisão perdeu espaço e atenção porque pode-se até estar em frente ao aparelho com o dito ligado, mas os olhos e  a atenção estão nos aparelhinhos que ficam entre os dedos!

O 'desaparecimento' dele não foi uma traquinagem, não foi um ato de rebeldia adolescente, não foi uma forma de se auto-afirmar como um ser independente, não foi uma escapadinha para uma balada ou para namorar. Não foi! Foi 'apenas' falta de comunicação. Não houve intenção de sumir. Aliás, ele nem sabia que estava sumido!

Postei isso para que possamos, todos, pais e filhos, amigos, refletimos acerca de que tipo de relação queremos ter uns com os outros!

Grande abraço!

Cláudia





18 comentários:

  1. Cláudia, Graças a Deus que tudo terminou bem. Eu já fui adolescente e meus pais (essencialmente minha mãe) NUNCA me deixou dormir fora, mas eu era rebelde e ia mesmo assim (inventando uma ruma de mentira). Até hoje (tenho 32 anos, moro sozinha), tenho o hábito de avisar a minha mãe para onde estou indo. Foi uma coisa que eu criei hábito, sabe? Eu tenho o hábito de SEMPRE avisar a alguém pra onde estou indo e com quem eu vou. Outro detalhe: SEMPRE estou on line no whatsapp, pois atualmente, é o meio de comunicação mais eficiente. Enfim, fica a lição, né? Espero que todos tenham aprendido!!! Fica em paz!
    Luci

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    1. Luci eu dormia fora e, a partir de certa idade, sempre os deixei dormir fora, também.
      Eu digo isso: é preciso que se fale onde vai. É preciso que alguém saiba onde você está.
      Ficou a lição e o aprendizado para todos!
      Esse tipo de coisa faz com que a gente reavalie uma série de conceitos e atitudes!
      Uma delas é que telefone tem que estar disponível. Há que se criar o hábito de carregá-lo junto (porque sou mestre em esquecer o meu em casa!) e levar o carregador quando se vai demorar para voltar para casa.
      Agora é tocar adiante o barco carregando os aprendizados e criando novos hábitos. ;)

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    2. Eu sou viciada em celular. Sou neurótica, Cláudia! Eu ligo de manhã, à tarde e à noite pra casa de meus pais pra saber se está tudo bem.
      O bom de tudo é que todos aprenderam. Até eu.

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    3. Eu detesto telefone de qualquer espécie, Luci. Prefiro ir pessoalmente. Agora com watsapp e sms, prefiro escrever a falar no aparelho, mas é um hábito a se criar, né?

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  2. Claudia, meu marido já diz q celular e internet são os maiores demônios criados hoje em dia. E em termos eu concordo com ele, sim... pq é o que vc falou, muitas vezes estamos todos juntos, em um mesmo ambiente, mas todos com outro foco: no celular. Quando as filhas dele vêm aqui em casa, ele pira! Pq elas ficam o tempo inteiro no celular!!! Em compensação, como já falei pra ele, não adianta elas virem pra ficar vendo ele ver TV, muitas vezes coisas q nem as interessam... Então, nesse momento, o melhor seria desligar TV e deixar os aparelhos de lado. Pegar uns jogos e conversar enqto brinca, né?
    Sobre a questão da comunicação, eu venho ensinando isso pra Sofia desde já! Quando ela brinca com o vizinho aqui, eu digo "não é pra vc ir pro apê dele, mas se precisar ou quiser, ME AVISA!!!" E qndo não avisa, o bicho pega! E, se tem celular, que use para o objetivo principal: receber e fazer ligações!
    Parece q os adolescentes abominam essa função do celular... mas AMAM a função whatsapp, facebook e amigos...
    É MUITO importante mesmo isso de conversar e entender todos os detalhes, além de passar todas as informações solicitadas. Sempre q Sofia vai pra casa de algum colega eu pego o telefone da mãe. Mesmo que seja pra passar um dia ou alguma horas.
    A comunicação VERBAL tem sido deixada de lado... a gente precisa ter mais cuidado mesmo, pq o básico não é suficiente... tem que ter mais que isso!
    Um beijo!

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    1. Pois é, Telma, é complicado. O ideal, aí, seria isso que você falou, mesmo, quando as meninas vêm: elas deixarem os aparelhos delas de lado, ele deixar a tv e todos fazerem uma atividade interpessoal.
      Aqui eu sempre quis uma TV só para que não houvesse uma desagregação com cada um num quarto, refeições sempre à mesa com todos ou com todos os que estiverem no momento da refeição, mas eu não contava com essa nova tecnologia que veio como um tsunami. O que tentei evitar não tendo TVs nos quartos, os aparelhinhos se encarregaram de fazer. Enfim...não é só aqui. Todas as casas estão com o mesmo problema.
      No caso da Taís e da Sophia que são pequenas é bem mais fácil controlar isso tudo. Quando os mais velhos eram pequenos também era. A gente sempre conhece as mães dos amiguinhos, telefones, mas depois que eles crescem e pegam certa independência a gente passa a conhecer os amigos e, pela criação que têm, a gente passa a confiar nas famílias.
      E em determinado ponto, não tem uma idade exata, mas é na adolescência...rss...eles pegam uma fase em que acham que não precisam dar tantas informações, mais, que já são grandes, que sabem o que estão fazendo. Aí a gente entra com conversas e até com alguma disciplina, se necessário for, para que entendam que falar onde vão, com quem vão, quando voltam é obrigação de todos que coabitaram. Que nem mesmo a gente pode sair sem dar satisfações de onde vai.
      Enfim, educação é um processo complicado e volta e meia a gente tem que voltar ao 'ponto 0' e falar tudo de novo coisas que falávamos quando eles eram pequenos.

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  3. iss ja aconteceu aqui em casa confesso que nao foi tao grave mas tomou uma proporção desconfortável que ate hj me pergunto pq nao se comunicar...

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    1. Pois é, Rose, ninguém está livre de passar por uma situação parecida, não é mesmo?

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  4. Vc, fantástica como sempre, transformando suas experiências em lições para todos nós. Essa historia me mexeu muito. Na minha cabeça ele tá de castigo até o natal. kkkk. Mas lendo a complexidade da situação.. nossa. Quanta coisa. Será que dá pra evitar que algo assim aconteça volta e meia? Enfim...

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    1. Paulo, não o coloquei de castigo porque a ressaca moral e ter que lidar com os amigos, contar o que aconteceu já foi castigo o suficiente.
      Eu até tinha tirado o computador do quarto dele e ia deixar um mês sem, mas depois que tudo ficou esclarecido e eu vi que ele não deliberou sumir, que foi tudo uma sucessão de falha de comunicação nós (eu e o pai) conversamos com ele e determinamos algumas regras básicas como comunicar sempre, ter certeza que entendemos o que ele vai fazer, deixar os contatos dos amigos, passar as senhas todas. Também estamos providenciando um aparelho novo porque se a regra é atender ou responder mensagem toda vez que eu e o pai entrarmos em contato, não podemos confiar num aparelho que funciona quando quer.
      Eu sou brava, mas tento ser justa. ahaha

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    2. E, realmente, meu amigo, não sei dizer se dá para evitar. A gente faz o melhor, mas creio que ninguém esteja imune de passar um susto assim, infelizmente.

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  5. Ai amiga! Vi teu tormento no dia, mas quando vi ele já tinha aparecido. Já passei por apertos semelhantes, adolescentes são um desafio. O tal do celular que serve pra falar com toda a galera, descarrega ou estraga justo quando não deve.
    Fiquei feliz em saber que foi só um susto (dos grandes!) e agradeci por não ter visto nada antes dele já ter aparecido, eu ficaria tão agoniada por ti!!! (Sim, sou uma amiga de M*!)
    A grande questão da adolescência, é que a comunicação fica mesmo difícil. E isso nem tem nada a ver com problemas de relacionamento dos pais com os filhos, eles ficam fora do ar mesmo, criam códigos, a comunicação fica truncada.
    Mas se Deus quiser, não terás que passar por isso de novo! Não desejo esse susto pra ninguém.
    Beijos pra você.

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    1. Sim, Tuka, tem essa questão dos códigos e de truncar a comunicação, mas ele sempre foi de meias palavras, nunca fala o suficiente para se comunicar a contento. Sempre foi um parto a fórceps tirar coisas simples como os acontecimentos da escola, como foram as provas, como foi uma festinha. Sempre foi tudo legal, sempre foi tudo bem.
      Enfim, serviu para ele compreender que é preciso o mínimo que seja compreensível quando se trata de comunicação e serviu para eu não confiar no que ele deveria fazer e não no que ele costuma fazer.

      Beijos!

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  6. Nossa Cláudia, ótima reflexão e ótimo alerta. Que bom que foi só uma falha na comunicaçãoe ficou tudo bem, mas é algo realmente a se pensar. Estamos conectados, ou não estamos? Estamos como deveríamos estar, o suficiente?

    Fiquei aflita aqui imaginando seu coração nesse momento. Mas com ceretza não ocorrerá mais, ficou de exemplo, né?

    Um beijo!
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    1. Sim, Re. Esse, no nosso caso, foi aquele remédio amargo, mas nem sempre é assim!
      É importante que observemos nossas relações com as pessoas próximas e com as tecnologias. Estamos cada dia mais tecnológicos e cada dia mais impessoais, também!

      Beijo!

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    2. Sim, Re. Esse, no nosso caso, foi aquele remédio amargo, mas nem sempre é assim!
      É importante que observemos nossas relações com as pessoas próximas e com as tecnologias. Estamos cada dia mais tecnológicos e cada dia mais impessoais, também!

      Beijo!

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  7. Cláu, eu só vi que ele tinha sumido de manhã mas ele já tinha aparecido.
    então com a loucura do dia a dia no seu lugar eu teria esquecido, se me avisam com muita antecedência alguma coisa, com certeza eu vou esquecer . imagino o susto que foi. mas aqui é assim o Pedro fala as coisas por cima e sem dar certeza e depois que fico sabendo eles não explicam nada direito.

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    1. Paula essa geração está cada dia com menos habilidade de comunicação pessoal.
      Eles pensam algo, falam a metade (quando chegam a tanto!) e acham que ficou tudo acertado e entendido.
      Por isso é importante que nós repensemos nossa relação com eles.
      Este mês sem computador está sendo uma bênção!
      Ele perdeu o computador por outro motivo, mas assim mesmo está sendo muito bom em relação à convivência em família e à comunicação.

      Beijos.

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