quinta-feira, 14 de julho de 2011

Glaucoma Congênito


Queridos que ainda visitam este nosso cantinho, pesquisando sobre glaucoma congênito encontrei uma matéria interessante e resolvi colocar aqui para que, principalmente papais que adotam e não tenham conhecimento do histórico biológico de hereditariedade do filhinho possam saber identificar este problema com mais facilidade.
Meu pai sempre diz que conhecimento é ouro e eu digo que quem tem conhecimento sai à frente, sempre, sempre!

Depois venho com calma contar o porquê de eu estar trazendo este assunto. Por agora, leiam o artigo e observem sempre seus filhos, sobrinhos, netos, qquer cça (principalmente a adotiva, pq este é um problema hereditário!) para que possam identificar (ou suspeitar) do problema precocemente!

Grande beijo,

Cláudia

A criança e o glaucoma – primeira parte
Glaucoma Congênito é uma doença rara, hereditária, caracterizada pelo aumento da pressão intraocular em crianças portadoras de má formação nos olhos. Pode atingir apenas um ou os dois olhos e costuma estar associado a transtornos sistêmicos e síndromes, como a Síndrome de Sturge-Weber.
Quando o diagnóstico não é realizado a tempo, a doença leva à cegueira irreversível.

Os principais sinais clínicos são:
Lacrimejamento: os olhos estão sempre molhados, úmidos.
Fotofobia: quer dizer medo da luz. A criança não tolera a claridade.
Buftalmia: olhos grandes, desproporcionais ao rosto do bebê, parecem saltar das órbitas. Quando atinge apenas um dos olhos, é assimétrica.
Córneas (olhos que lembram a jabuticaba): muitas vezes a córnea apresenta coloração azul violácea. Isso se deve ao edema provocado pela pressão alta intraocular, dando a impressão de que a córnea ocupa todo o espaço, ficando difícil ver a pupila e a íris.
Em alguns casos, não há edema e os olhos apresentam apenas uma leve diferença de tamanho.

Após a avaliação da criança, o oftalmologista irá realizar exames de refração, fundo de olho e o exame de biomicroscopia com avaliação da câmara anterior e seus anexos - que pode ser feito em todas as crianças, independente da idade.

Caso os indícios levem ao diagnóstico de Glaucoma Congênito, será necessário aplicar sedação ou anestesia geral na criança, para que o oftalmologista possa aferir a pressão intraocular (tonometria), proceder a avaliação do ângulo formado entre a íris e a córnea (gonioscopia), calcular o diâmetro horizontal e vertical das córneas e realizar a ultrassonografia da espessura da córnea (paquimetria).

O Glaucoma Congênito não tratado é uma das principais causas de cegueira infantil (20%), porém, existe tratamento, bastando para isso que os pais e cuidadores, investiguem o histórico familiar (50% com histórico familiar), levem seus filhos ao oftalmopediatra logo no primeiro mês de vida se indentificarem alguns dos sinais ou sintomas acima descritos.

Autor: Dra. Lígia Beatriz Bonotto – Oftalmopediatra
Glaucoma congênito como causa de cegueira, Fonte: An. Oftalmol, 2(1): 102-5, jul 1983.

Retirado deste SITE

2 comentários:

  1. Oi Clau, saudades de vc, obrigada pelo post de carinho.

    Espero que esteja tudo bem, se precisar de algo estou e estarei sempre aqui,beijinhos com muito carinho, e aparece aqui qualquer hora.

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  2. Clau, vc tem toda razão, conhecimento é tudo. Passei para desejar um feliz dia do amigo. Ando sumida, mas hj foi especial. Bjs

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