terça-feira, 1 de julho de 2014

Não é sobre o que as pessoas nos fazem, mas sobre o que nós fazemos para atrair determinados comportamentos das pessoas em relação a nós!

De um modo bem global, generalizado, a Metafísica da Saúde diz que tudo o que nos acontece resulta de determinados padrões de pensamento e de comportamento.
Valcapelli e Luis Gasparetto falam muito a respeito da Metafísica da Saúde e defendem esta teoria de que somos nós, com nossos padrões de pensamento e de comportamento, quem atraímos tudo que nos acontece. Inclusive ambos têm uma série de livros que se chamam Metafísica da Saúde que valem a pesquisa.

Pois bem, sempre que algo ruim nos acontece, sempre que alguém nos faz algo que nos afeta, podemos ter duas formas de comportamento imediato:
1. fulano me fez isso, ciclana me fez aquilo, é muita injustiça, beltrano me..., fulano me...., deltano me...., mimimi, mimimi, mimimi
2. O que foi que EU fiz para atrair o que aconteceu? No que eu contribuí, de alguma forma, para que fulano, ou ciclano, ou beltrano me fizessem tal coisa que me afetasse tanto?

Podemos nos colocar como vítimas das ações alheias, podemos nos colocar como coitadinhos nos acontecimentos, todo mundo é injusto com a gente porque, né, a gente é tão bom, tão prestativo e ninguém reconhece; ou podemos nos colocar como agentes indiretos dos acontecimentos, sem mimimi, tentando encontrar em nós o que estamos fazendo para que determinadas coisas ocorram, muitas vezes de forma recorrente, em nossas vidas.

É o que venho fazendo ao longo dos últimos dias: me perguntando o que eu tenho feito para atrair determinados padrões de comportamento de pessoas em relação a mim. Venho me analisando e tentando descobrir onde eu estou errando comigo mesma para que as pessoas ajam como vêm agindo.
No intervalo de um mês aconteceram duas situações desagradáveis que me levaram a refletir a respeito e eu descobri o que estou fazendo para atrair estes comportamentos desagradáveis: eu estou me violentando. Estou me sabotando, estou deixando de me ouvir.
É...pois é. Quando a gente se coloca como agente da situação e pensa, analisa, a gente descobre onde está o problema NA GENTE e não nos outros.
Redes sociais eram para ser algo prazeroso no contato com pessoas legais, com grupos de afinidades (no meu caso culinária, artesanato, adoção), porém já há algum tempo isso deixou de acontecer.
Venho há tempos pensando em excluir o perfil, mas tem os amigos (não os números, mas amigos de verdade, de afinidade, aqueles poucos que dá prazer estar sempre junto), tem os grupos de culinária que eu adoro e aprendo muita coisa, tem o grupo de artesanato que eu amo. E por conta disso fui deixando as coisas como estavam. Mesmo com vontade de excluir o perfil, fui deixando as coisas rolando e fui ficando cada vez mais desagradada da maior parte de tudo que acontece.
É inegável que as redes sociais viraram um campo de batalha. Tudo é motivo de guerra. Todo mundo posta o que bem entende porque 'o mural é meu eu posto o que eu quero e quem não estiver feliz me exclui'. Acontece que a gente não sai excluindo todo mundo só porque se desagradou de um ou outro post, um ou outro compartilhamento não é verdade? Então!
Eu não sei como ocorre com vocês, mas isso tudo me cansou. Me cansou e eu empurrei com a barriga. Eu não me respeitei, eu não respeitei o meu desejo de excluir e dar um tempo. Eu não me considerei, não considerei que isso tudo estava me estressando, me irritando, que eu não estava curtindo mais, e por conta disso pessoas me trataram com desconsideração.
E não estou falando, com isso tudo, que o problema sejam as redes. Isso de forma alguma. O problema é comigo. Eu cansei e deveria ter dado um basta, mas como trabalho no computador e fico aqui sentada dias, horas a fio, acabo permanecendo mesmo cansada disso tudo.

Eu creio, sim, que somos responsáveis pelo que fazemos e pelo que atraímos para nós devido ao nosso padrão de comportamento e de pesamento.
Eu creio que atraí a tal 'injustiça', que atraí o comportamento de desconsideração porque, afinal, eu estou me desconsiderando há tempos.
Por conta disso estou recuando. Vou ficar apenas com o blog que, a propósito, ficou bem abandonado por conta das redes sociais. Vou voltar à minha essência, viver mais a vida real, deixar de me envolver tanto com a exposição e a vida pessoal das pessoas das redes. Vou cuidar de mim, das coisas que gosto de fazer e com isso vou em busca de mim mesma novamente.
Eu volto para as redes? Não sei! Neste momento não sinto vontade sequer de ligar o computador e neste momento só sei de uma coisa: quero uma vida sem mundo virtual tomando conta. O futuro fica para o futuro tomar conta.
Por agora, este é o melhor que tenho a fazer.

Grande abraço!


2 comentários:

  1. Nossa, seu texto fala sobre as mesmas coisas que vêm me afligindo há algum tempo! Eu ia escrever no blog que tenho sobre adoção a esse respeito, quando, abri o link do seu antes. Obrigada por essa postagem, me ajudou a refletir sobre várias coisas que estão passando pela minha cabeça e que estão me tirando o sono.

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