Marley e Eu

Ontem assisti o filme Marley e Eu.
Lindo, maravilhoso, principalmente porque vi uma entrevista com o casal que teve o Marley contando das peripécias do lindo e terrível labrador.
Embora tenha gostado muito do filme, me senti muito mal, fiquei muito triste, chorei muito depois.
Conforme ía vendo a história deles com o cão, ía me lembrando da Natty e experimentei uma série de sentimentos: saudades dela, tristeza por não saber o que lhe aconteceu, raiva por ela ter sumido daquela forma, por não ter terminado de envelhecer e não ter morrido aqui conosco, raiva por não ter ido olhar o portão quando escutei o carro chegando, raiva por ter tratado ela como bebê e por tê-la confundido em sua posição na família...
Embora ela ficasse a maior parte do tempo no quintal (digo a maior parte, porque com o tempo ela foi adquirindo algumas regalias como ficar dentro de casa em algumas horas do dia), fosse tratada como cachorro, eu a mimava bastante, abraçava, chamava de meu bebezão.
Abriu uma ferida que já estava lá quietinha no fundo do coração, tive insônia à noite e estou com muitas, muitas saudades daquela danada!
Pela primeira vez senti vontade de ter outro cachorro, outro boxer, embora saiba que nenhum será como ela, mas agora não dá!

Depois vou procurar o álbum de fotos dela e posto fotinhos.

beijocas,

Cláu